A cada novo relatório da OCDE é uma agitação. Como se não nos devolvesse os dados que lhes são fornecidos pelas nossas instituições. Claro que tem sempre interesse vermos as comparações. Por isso, eu também posso escolher a minha comparação favorita, aquela que demonstra que em Portugal – ao contrário do que afirmam os órfãos da PAF e mesmo alguns dos seus antecessores desmemoriados – os jovens mais atingidos foram os mais desfavorecidos. Aliás, é o único país em que, entre 2007 e 2014, os jovens com mais baixas qualificações foram praticamente os únicos atingidos.
Para quem diz que a crise e a austeridade não foram “de classe”.