Voltou o feriado e voltaram as comemorações oficiais que assinalam o nascimento do regime em que vivemos e que compreendo que não seja do agrado de monárquicos. A esses respeito que desprezem o 5 de Outubro e o queiram apagar da nossa memória. Já acho mais estranho que isso tenha sido tentado por gente que se afirma republicana. Em conjugação com a equivalente eliminação do 1º de Dezembro, estivemos na presença de uma tentativa de manipulação ou truncagem da memória colectiva nacional. Algo comum em todos os que pretendem apagar a História e recomeçar do zero na criação de um Homem Novo, insuflado de novos valores, enquanto se lhe apagam as recordações de tudo o que se considera atávico, anacrónico, não-moderno. Algo comum em todas as formas, mais ou menos explícitas, de totalitarismo e pensamento único. Mesmo admitindo que estas efemérides são mais um ritual do que uma celebração vibrante, prefiro-as ao seu apagamento às mãos de gente medíocre em termos políticos, cívicos e que parecem envergonhar-se do país e do povo a que pertencem. A mim, incomoda que partilhem a minha nacionalidade. Mas nunca faria algo para pagar isso.
Apoiado.
Lembrando-me da eliminação deste feriado no ano passado, pergunto-me como é que tal aconteceu. O mesmo em relação ao 1º de Dezembro.
Num jornal de hoje, e mudando de assunto ou nem por isso, alguém afirma que são precisos professores alegres e divertidos ( se não fôr isto, é qq coisa parecida); numa notícia no mesmo jornal, ao lado, as “estatísticas” dizem que os Portugueses se sentem desmotivados e com muito pouca alegria.
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De acordo!
“Mesmo admitindo que estas efemérides são mais um ritual do que uma celebração vibrante, prefiro-as ao seu apagamento às mãos de gente medíocre em termos políticos, cívicos e que parecem envergonhar-se do país e do povo a que pertencem.” – Nem mais!!!!
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