A cada novo relatório da OCDE é uma agitação. Como se não nos devolvesse os dados que lhes são fornecidos pelas nossas instituições. Claro que tem sempre interesse vermos as comparações. Por isso, eu também posso escolher a minha comparação favorita, aquela que demonstra que em Portugal – ao contrário do que afirmam os órfãos da PAF e mesmo alguns dos seus antecessores desmemoriados – os jovens mais atingidos foram os mais desfavorecidos. Aliás, é o único país em que, entre 2007 e 2014, os jovens com mais baixas qualificações foram praticamente os únicos atingidos.
Para quem diz que a crise e a austeridade não foram “de classe”.
Uma relação curiosa: se são dos mais felizes porque abandonam tanto? Se gostam da escola, dos colegas, dos professores…o que os faz sair? Será o dinheiro? Será a seca das matérias?
Nada disto é culpa dos professores…! Ou é da economia ou é do ME que inventa programas cada vez mais extensos: como se tivessem de acumular em vez de selecionar… incapazes de uma revisão critica dos saberes!
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E a vida…
E, provavelmente, a curto prazo serão dos que se lembrarão com mais nostalgia da escola.
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“É a vida…!” é o que costumo dizer quando não me apetece explicar. Mas, neste caso, não vale a pena…!
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O abandono escolar não é uma variável estável em termos temporais nem linearmente dependente de vários factores. Trata-se de um grupod e seres humanos com decisões pouco ou muito racionais cuja decisão de abandono é muito complexa e de carácter individual. Eu sei que custa muito a muita gentalha perceber isto. Mas um dia , se quiserem me pagar para vos dar um curso de Systems Thinking , eu cobro bem mas não ficam sem deixar de aprender umas coisas. Desde que QUEIRAM aprender e se sintam MOTIVADOS e não queiram passar o dia ao SMARTPHONE a partilhar a ultima experiência escatológica
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