Como professor ou encarregado de educação uma das minhas preocupações é que nenhum@ alun@ (ou professor@, já agora) entre numa escola e se sinta insegur@ ou ameaçad@, muito menos que veja a sua integridade psicológica ou física colocada em causa. Se em termos verbais me parece que as coisas andam bastante descontroladas e dificilmente ultrapassáveis a curto prazo, sem que se eduquem quem fora da escola dá maus exemplos quotidianos (o palavrão parece ter-se tornado uma arma de imbecilidade maciça, numa dimensão que parece superior à da heróica segunda metade dos anos 70), já me parece que as ameaças físicas ou mesmo as agressões são algo completamente intolerável, seja por quem as sofre como pelos responsáveis parentais de quem as comete. E não vale aquele tipo de conversa já não sei o que faça. Quando, em certas situações, ainda são miúdos de pré ou a iniciar o primeiro ciclo que já andam em roda livre com acesso de verdadeira selvajaria. Se nessa altura, tão precoce, já não sabem o que fazer, o que vai acontecer quando os petizes crescerem? Os professores que resolvam? Então, é bom que depois não coloquem em causa a autoridade que não souberam estabelecer em devido tempo.