Porquê?

Saiu hoje com o Público uma novela gráfica relacionada com o tema do cancro da mama, com o custo de 11.90€ mais o preço do jornal (1,70€). Ou seja, 13,60€ no total.

Só que, desde ontem, já estava o dito livro à venda nas fnac, com o mesmo preço de capa e o habitual desconto de 10%, dando um total de 10,70€ para quem tem o cartão de aderente. Ou seja, menos quase 3 euros do que o livro custa hoje, de acordo com as regras do livro mais jornal. Pelo que, tirando idiotas como eu que pediram para reservar o livro, a maioria dos interessados poderia comprar o livro e deixar a malta do Público de euros a abanar.

Já há uns meses tinham feito este tipo de gracinha com a primeira série das novelas gráficas. Depois de pagarmos cada livro e jornal (9,9+1,2€), descobríamos que estava tudo à venda na fnac por menos de 9€, ficando um tipo a pensar o quão parvo tinha sido em reservar semanalmente a coisa. No fim da colecção foram mais de 20 euros “perdidos”.

Eu sei que não sou formando nas Ciências da Gestão e do Empreendedorismo, mas isto parece-me estúpido pois é uma forma de reduzir as vendas potenciais do livro pelos leitores ocasionais do Público e de os que o compraram se sentirem defraudados. Uma no win situation, para o jornal e os seus compradores. Mas devo ser eu que não estou a ver a profunda genialidade da coisa.

pub30out16

Ai, Portugal, Portugal!

Andas de olhos esbugalhados, entre o espanto do que te vai acontecendo e a falta de um horizonte fixo, a carregar-lhe nos smarties para esquecer e a modos que a ficares assim de pernas meio bambas para não dizer pior, enquanto a voz se te vai esvaindo não se sabe bem por onde. Só falta mesmo tropeçares e ficares de rabo no ar, a dar a dar…

Bravo! Bravo! Diz a Maya.

Já pensaram que esta poderia ser a solução para apanhar o Pedro Dias? Já viram o Marte Ataca? Bastaria colocarem uns todo-o-terreno lá pelas imediações de Aguiar da Beira com altifalantes do tipo anúncio da feira da vila com a música da Maria Leal e ele entregava-se em menos de um tempo. Sei que é de uma violência atroz, mas…

Ingenuidade

Pensava que eram os professores de base que determinavam a luta e a Fenprof que a enquadrava como uns dos seus sindicatos representativos. Pelo menos foi isso que me ensinaram os ortodoxos da luta de massas. Parece que estou errado… os professores, mesmo os quie pagam quotas, surgem em últimos na ordem das precedências protocolares na definição da “luta”.

fenprof