Petições a pedir as vinculações aos milhares que já se sabe que ninguém dará, nem com os vincos passados pelos ferros, porque promover uma petição sempre dá a sensação de se estar a lutar, quando não se quer fazer nada que desequilibre a geringonça, porque a Educação é a penúltima prioridade, só à frente do combate à corrupção e cunhismo, enquanto uma coligação esquisita de esquerda-chóninhas-delicodoce-que-até-dá-diabetes-só-de-os-ler, psicólogos-sás&sampaios e direita-de-valores-familiares-desde-que-não-tenha-a-filharada-por-perto-para-lhes-ocupar-tempo anda por aí a querer um manifesto contra os têpêcê, porque parece que traumatiza e mais vale pagar a quem os faça no átêéle ou como se chama quando as pessoas são mais diferenciadas. E a mim aborrece que se proíbam coisas, porque se assim fosse deveriam proibir a estupidez quotidiana e essa cresce mais do que o pibe da china em ano áureo. E essa mói-nos – a estupidez, não necessariamente a china – mesmo quando se arma em outra coisa, deveras sofisticada. Digamos que, tudo bem pesado, a petizada ainda tem salvação, os adultos é que já nem tanto assim. Em especial os que fingem que têm causas.
Vá, aposto que foi escrito com um único fôlego.
É que quem escreve assim não é gago.
E escrever assim não é para todos…
Gostei.
Abraço
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Nem mais! Já comecei a sentir o mesmo há uns tempos e, por enquanto, entrar na sala de aula faz esquecer tudo o resto, ou melhor, todos os restos!!
Muito bem escrito, de uma assentada ou não!
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