Tentem mostrar obras de arte com projectores dos tempos do engenheiro que já passaram do prazo de validade, a necessitarem de manutenção regular e cara em tempo e dinheiro, com lâmpadas anémicas que transformam os painéis da Capela Sistina (com ou sem 360º) em manchas de azul e amarelo e verão como a palavra ainda é um grande recurso para contar a História.
Sob aquele manto angelical de cristianíssima submissão maternal, ferve a alma adolescente de uma potencial dominatrix. Sempre me pareceu que a sãozinha tinha uma alma caliente e rebelde e que o problema são as companhias, um bocado coitadinhas, entre o sonso e o não-me-toque-que-me-suja-a-camisa.
Quase.
A malta que vai à estação de serviço para beber o cafézinho matinal, ver o feice no telemóvel e, em suma, conviver, enquanto o carrito fica por ali parado, a empatar quem quer só meter o gásóile.
Ao contrário de tanta gente, não renego as leituras de fim de adolescência e início de idade adulta. Mas eu era mais bolos. Agora nem por isso. Falta por aqui o Ganshoff, da mesma colecção.
O Meu Quintal 