O Negócio da Mudança

Esqueçam os apelos à estabilidade. A mudança rende mais. Grupos de trabalho para a estudar. Consultorias para a implementar. Formação a dar por parte de quem idealizou a coisa e materiais de apoio a produzir em abundância pelas editoras que contratam, naturalmente, quem está por dentro. Vejam o que se vai passando com a municipalização, em especial pelo centro-norte do país. Ainda pensei gastar mais latim com o assunto, mas parece-me que assim é mais claro e evidente que a mudança educativa satisfaz muito mais interesses tribais do que a estabilidade. E que se lixem os retrógrados, conservadores, atávicos, que estão sempre a criticar o progresso. Não conseguem ver as vantagens. Apenas a cartografia dos interesses.

O maior problema ético em matéria de Educação está longe de ser o das explicações. Isso é a escala micro.

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Porreiro! Novos Manuais!

Para quê discutir a reutilização se a língua portuguesa anda em bolandas? Sou contra este AO da treta, mas igualmente contra a obrigatoriedade de andar a mudar de manuais a cada par de anos, por causa de metas, programas, grafias e etc.

Acordo Ortográfico vai ser “aperfeiçoado”. Associações querem é exterminá-lo

Revisão do AO90 é bem vinda para Associação Nacional de Professores de Português

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