Da Continuidade

Aqui não há reversão. Parece que se mantém o estratagema do extraordinário (e a norma travão com retoques) na vinculação dos contratados aos quais se exigem 20 (VINTE!) anos se serviço, continuando as condições a ser mais do que discutíveis. A proposta do MEC para os concursos de 2017 já anda por aí (proposta-mec-concursos-2017) e a portaria anunciada tem alguma porcaria pelo meio, como aumentar o número de 6 para 8 horas para um docente não ficar em horário-zero. No site do SIPE já há uma tomada de posição. Aguardo comunicado da FNEprof para saber se há luta.

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3 opiniões sobre “Da Continuidade

  1. A Hipocrisia é repugnante. A Hipocrisia na política é um vómito.

    Manter o “estratagema do extraordinário (e a norma travão com retoques) na vinculação dos contratados aos quais se exigem 20 (VINTE!) anos se serviço, continuando as condições a ser mais do que discutíveis. A proposta do MEC para os concursos de 2017 já anda por aí (proposta-mec-concursos-2017) e a portaria anunciada tem alguma porcaria pelo meio, como aumentar o número de 6 para 8 horas para um docente não ficar em horário-zero.”- Paulo Guinote.
    Palavras acertadas. Mudam as pessoas mas a linha conductora, o fio ideológico, o traço de atacar o professores é comum.

    Um governo de “esquerda” ter a ousadia de apresentar um aumento para 8 horas para um docente não ficar em horário-zero ? Inimaginável!
    Um governo de “esquerda” amaciar a norma travão? Inimaginável!
    Um governo de “esquerda” manter o execrável horário ao minuto? Inimaginável!
    Um governo de “esquerda” não mexer na gestão, carreiras e…..
    In dreams… “Go to sleep, everything is alright”, já cantava o Roy Orbison.

    Honestamente a frase de Don Fabrizio, príncipe de Salina – ” É preciso que alguma coisa mude, para que tudo fique na mesma”, no romance de Giuseppe Tomasi di Lampedusa – “O Leopardo”, tem sido muito ajustada para caracterizar o sistema educativo,na última década.

    Os professores NÃO mereciam continuar a receber humilhações, disparates e parvoíces.
    Não mereciam!

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  2. João Francisco Botelho:
    “Os professores NÃO mereciam continuar a receber humilhações, disparates e parvoíces.
    Não mereciam!”

    – Talvez mereçam! A submissão, a cobardia, o medo, a indiferença, a alienação,…, tem o preço que está à vista (pelo menos, à vista daqueles que sentem a indignidade com que são tratados – aqueles que ainda tentam ser Professores).
    É com o maior dos desencantos que o escrevo.

    Já agora: a história continua… na verdade, nunca se atinge o fundo pois há sempre mais qualquer coisa para afundar… a estratégia da milú de reunir com os directores, as estratégias das plataformas e a muita informação “a pairar no ar” (que deixou de ser veiculada e clarificada pelos canais convencionais e públicos) que conduzem a “acordos/protocolos/programas e similares” acordados por uns poucos quantos e impostos, com o peso da hierarquia e do poder, a muitos outros que deixaram de se insurgir…
    O que se pretende? – Já não tenho dúvidas: uma massa amorfa, ignorante, acrítica e barata – indigentes que tudo farão por uma migalha, enquanto outros chafurdarão nos benefícios de uma terra de cegos onde quem tem um olho é rei…

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  3. a fera travestida de socialismo pouco social-democrata, começa a mostrar as garras confiante na anuência dos seus parceiros parlamentares, aterrorizados com o regresso PaF…
    e o inimigo do meu inimigo é meu amigo…

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