Rankings

Estão quase aí, de novo, para gáudio da arena, do pão e do circo. Aparecem no sábado, pensava que existia um período de reserva, mas já vi anúncios por aí. Já repeti, anos após anos, que não os acho tão inúteis quanto uns acham, nem tão rigorosos quanto ao desempenho das escolas quanto outros proclamam. A missão da comunicação social, ao fim destes anos, deve ser a de saber filtrar o ruído e dar informação o mais contextualizada possível, não entrando nos jogos políticos ou económicos em torno da questão. Nem sempre acontece. Eu contribuo com o que é possível para que se ultrapasse o pingue-pongue público/privado.

fio-de-prumo

6 opiniões sobre “Rankings

  1. Mais uma ocasião para os comentadeiros-tudólogos-da-educação-e-mais-que-vier porem a pata na poça… Ainda mal tinham despejado o bandulho com os Pimms e Pisa e eis que lhes cai no prato mais este pitéu. Primeiro foram as provas da UEFA Educativa, agora vem o Campeonato Nacional. Ah, esta educação-bola…

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  2. É complicado ver isenção nos artigos sobre os rankings das escolas, quando por norma são acompanhados por toneladas de publicidade da AEEP e de escolas privadas. É o dia deles.

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  3. Por isso mesmo há que fazer alguma pressão para que não seja apenas a oposição público/privado a marcar a análise.

    Eu não receio os rankings e, curiosamente, acho que à micro-escala nos ajudam a perceber mais coisas do que por vezes convém.

    Discordo das avaliações a olho, mesmo se sei que os exames apenas avaliam alguns conhecimentos.

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    1. E quanto à desvalorização dos rankings já escrevi que gostaria de conhecer quem, entre escolas aparentemente semelhantes, na mesma área de residência, optariam por uma na base da lista por oposição a uma no topo… 🙂

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      1. Apresenta-se aqui um velho conhecido nestas andanças blogosféricas para declarar que os seus dois filhos fizeram o secundário na escola do meio da tabela que fica mesmo ao lado daquela, bem conhecida, que durante anos liderou o ranking das públicas.

        Escolha deles, com a qual concordei plenamente.

        E quem pode escolher a do topo, escolhe acima de tudo os colegas dos seus filhos, o que numa sociedade onde as cunhas continuam a valer mais do que o mérito não deixa de ser uma opção pertinente.

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  4. Os meus parabéns. Mesmo se o meio da tabela é algo confortável.
    E há também a questão das vagas… se há ou não há.
    Mas os amigos (os verdadeiros) devem ser um factor determinante.

    A minha filha está lá também no meio da tabela, numa escola pública que tem a poucos km um dos colégios que mais subiu nos rankings nos últimos anos e deve estar no top ten, onde quem é quem gosta de meter as crianças para o efeito multiplicador das conhecenças.

    Não é bem o mesmo, mas quase.

    Mas repito o argumento… que não foi completamente infirmado, apenas em parte.

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