Acham que uma carta global, mesmo que subscrita por milhões de pessoas alterará um átomo às políticas do Trump? Não será antes uma forma de boa parte desses milhões poderem dizer que fizeram qualquer coisa e assim lavarem a consciência da sua apatia natural?
Mês: Janeiro 2017
Ainda pelos States
Ligações enviadas pelo Livresco:
Federal judge stays deportations after Trump’s order barring refugees, migrantscauses outrage
Federal judges in 3 more states are halting Trump’s immigration order
Trump Is Doing What He Said He’d Do
Is that what his voters wanted?
Trump’s real war isn’t with the media. It’s with facts.
Trump’s disregard for the truth threatens his ability to govern
Entretanto
Loucura?
Um tipo lê tantos disparates sobre o Trump, como se ele andasse a fazer coisas que não anunciou e que não foram votadas por dezenas de milhões de eleitores americanos, mesmo que não fossem a maioria. Coisas que na Europa já avançaram em parte em países como a Hungria e que estão em preparação ou em gestação em outras nações que se pretendem menos trauliteiras. O problema foi sempre considerar que aquilo era a brincar. Não era. Leiam este livrinho e percebam que nada disto é novo, que por vezes parece cómico, outras vezes louco, mas que é tão real quanto tudo o mais que nos rodeia. Estas pessoas existem, não desapareceram e, infelizmente, são cada vez mais e têm a seu lado muitos outros, talvez não tão fanáticos, mas igualmente esquecidos pelo pantanoso establishment da política profissional.
Trump não é louco, muito pelo contrário. E vai custar a passar.
Mimo ou Corrupção?
Tenho sido invadido com materiais de apoio, mesmo para anos que não lecciono e manuais que não tenho adoptados, por parte de diversas editoras, até de fora do duopólio mais na berra. Não sei se aceite e ainda me aparecerão a chamar corrupto, se esqueço isso e apenas me sinta mimado com tanta preocupação. De qualquer modo, há coisinhas que se nota terem sido algo feitas à pressa ou então sou eu a andar muito exigente.
Respeito
Convém aprender desde pequenin@. Porque não devemos apenas exigi-lo em causa própria. Funciona em todos os sentidos. E um ambiente propício à aprendizagem começa aí, ainda antes de conteúdos e metas.
Parece que…
… o Expresso deu espaço ao tipo da Padaria Portuguesa para explicar melhor a sua mundivisão sobre o mundo do trabalho, como se não se tivesse percebido ao que anda o espécime logo na peça da SIC. Consta que ele aproveitou bem a oportunidade e não deixa quaisquer dúvidas sobre o modelo de servidão que defende para o pessoal da empresa. Tudo com a benção do humor condescendente e ambíguo do senador informativo-opinativo Henrique Monteiro, o gajo que está sempre à frente da rectaguarda da pilhéria. Já do António Costa jornalista ninguém espera grande coisa, excepto que a benção da ocêdêé legitima tudo, talvez mesmo a forma como o Económico sobreviveu até morrer, ali por alturas dos papéis de um canal e do fim dos patrocínios publicitários.
O problema do tipo da PP não é mais nada do que ser apenas mais um daqueles que fazem a corte ex-pafista do pseudo-empreendedorismo-tuga. Não tem nada a ver com padeiros, pessoas altamente estimáveis e com um saber de pão feito que aquele paposseco nunca terá, por muito que se queira armar em brioche. Fosse ele um padeiro a sério e não estaria tão interessado em ficar com a massa só para ele.
Oxalá
Que alguns dos que elogiaram muito a coragem da SE na disputa com os colégios com contrato de associação não acabem ultrapassados no concurso de vinculação extraordinária por pessoal que tenha saído deles com muitos anos de serviço sem terem para isso passado por qualquer concurso público de colocação. Porque, a ficarem assim as coisas, adivinham-se umas coisas mesmo extraordinárias.
Promessas
Entre tantos políticos, haveria logo de ser o Trump a cumpri-las mal está a aquecer o lugar?
Cruzes, Credo!
Sei que, apesar de sportinguista, embirro há muito com Daniel Sampaio. Posso desenvolver em outra altura. Na oportunidade em presença, leio que ele defende que em matéria de Educação Sexual se deve responder a perguntas e não fornecer informação não solicitada. Serei apenas eu a achar – independentemente dos credos sobre o tema – que este princípio de não informação é uma [pi-pi-pi-pi]. Como poderá a miudagem perguntar alguma coisa se não tiver informação ou apenas informação distorcida? Neste último caso, ainda se podem corrigir erros, mas, levada ao extremo esta tese, quem for totalmente ignorante para formular uma questão, ignorante ficará. Phosga-se, estamos tramados se isto é o que alguém com o currículo e experiência de DS tem a recomendar.
O melhor é esperar pelas aulas de Português do 8º ano.