Agora que estamos quase de volta para novo período lectivo, nada como relembrar três das regras (porque há outras igualmente essenciais) que acho essenciais para qualquer docente que leve minimamente a sério a sua profissão, mesmo na ausência de um qualquer código deontológico.
- Nunca solicitar e avaliar tarefas ou exercícios aos alunos que não se saibam resolver, muito menos avaliá-las com ar de rigor. Porque uma coisa é sabermos identificar algo bem feito (por exemplo, eu sei que a Capela Sistina está muito bem pintada, mesmo se eu sou péssimo de trincha na mão), outra coisa pretender que a sabemos ensinar ou avaliar com propriedade.
- Nunca usar a avaliação dos alunos para fazer seja que acertos de contas for, seja com quem for, muito menos usar os avaliados como interposta vítima para chegar mais além. Porque, em primeira e última instância, para além de mau carácter revela cobardia.
- Desempenhar a profissão com a dignidade que gostaríamos de encontrar no exercício de qualquer outra profissão a que tenhamos de recorrer e cujo desempenho nos sintamos no direito de pretender exemplar. Ou seja, não fazei aos outros o que não gostais que nos façam. Ou aos vossos.
Não há necessidade de tornar as coisas piores do que são, não dando o exemplo necessário para ter alguma autoridade moral no meio de toda esta insanidade. E não vale a pena alegar que, para nós, o exemplo não vem de cima. Há muito que é assim. Não desçamos ao patamar dos medíocres que vemos passar em procissão pelos cadeirões do costume.
Justíssimo.
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Totalmente de acordo!
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Quarta Regra: Não doutrinar os alunos!
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Essa é dada por adquirida… mas porque sou de História…
(mesmo se a minha maior doutrinadora tentou ser uma prof de EV em 1975-76)
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Completamente de acordo com as regras enunciadas. O bom senso do professor tem de conduzi-lo a estas práticas.
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