Morte por Indiferença

É curioso ler notícias sobre o facto de irmos receber “menos” porque passamos a receber mensalmente apenas 50% do duodécimo do subsídio de Natal. Parece que já seria normal recebermos o tal duodécimo por inteiro para encobrir o corte salarial efectivo (mesmo sem sobretaxa o aumento da carga fiscal há muito que reduziu o nosso salário) e esquecermos o congelamento da carreira, decretado por Sócrates/Maria de Lurdes Rodrigues, renovado por Passos Coelho/Crato e mantido por Costa/Tiago Rodrigues, para quem ande distraído.

A estratégia da indiferença perante os factos concretos, transformando em normalidade o que era explicitamente afirmado como excepção vai-se cristalizando ao ponto de quase nos esquecermos que em tempos já existiu uma carreira onde agora há um frígido parque de estacionamento.

Porque nem tudo pode ser espírito de missionário (com ou sem segundas intenções, desde que este missionário seja o passivo da relação), deixo aqui o pedido de ajuda do nosso colega Mário Silva, até porque – dizem- voltaram tempos de excelência eu gostaria de pensar que a Educação da petizada é tão importante como a caixa onde empregaram cardonas&varas a mando dos mesmos que agora se encrespam em torno dos dois lados da sem vergonhice.

Solicita-se desesperadamente a quem possa ajudar abnegadamente na seguinte situação (ou similares):
Que motivação psicológica existe para os professores que começaram a carreira no 3º escalão e vinte e tal anos de serviço depois estão colocados no 4º escalão, que evite que ‘mandem tudo às malvas’ e se ‘baldem’ completamente para o trabalho?
facedown

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