De uma investigação sobre notícias feitas com patrocínio das empresas, marcas, etc, que implicaram mesmo viagens ao estrangeiro de quem as fez ou apenas estadias em sítios aprazíveis. E nem falo das ofertas, mais ou menos avultadas (não se façam de estranhos, até eu ouvi algumas belas gabarolices, idas aos states, a festivais disto e daquilo, conhecer realidades, o escanfandro) por ocasião de certos perfis de empreendedores nacionais em revistas da especialidade. Curiosamente, nas acções de promoção dos meus livros (não manuais) para editoras comerciais, fiquei em casa de familiares (Porto) ou acabei por nunca pedir que me reembolsassem a despesa de hotel e portagens (Coimbra). Nem para ir a televisões, alguma vez recebi dinheiro para o gásóil ou portagens ou aceitei deslocar-me em táxi por conta. Bebi água por lá, nem sempre de garrafa. Minto… quando fui ao Plano Inclinado, bebi um café com o Medina Carreira, pago pela produção no bar da SIC. Mas eu sou um gajo rico, professor do básico, 5º escalão, mais congelado do que o frio polar. Só que ainda tenho dinheiro para uns comes por conta própria. Não é que seja mais honesto do que o próximo na fila. Quero é ser pago ao quilo e isso sai caro.
E passa tudo por uma questão de Liberdade em Maiúsculas.