Que nada disto se aplica ao pessoal docente.
Já viram o que seria se existisse uma greve unitária de pessoal não docente e docente em torno destas causas? Até a geringonça abanava… e depois era um fartote de lasagnas e cannelonis.
Ok… pronto, isto é só para desentupir o carburador das zundapes e parecer que qualquer coisa.
Ainda estou em estado de choque com o anúncio de que o diploma de concursos vai possibilitar que, durante mais dois anos, quem vem de escolas com CA concorre em segunda prioridade. Li o veemente e-mail da fenprof, e pergunto-me para que serve um sindicato: para fazer textos ou para encetar acções?
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Um acrescento. Se foi para isto que se travou a luta contra os contratos de associação, mais valia ter deixado tudo como estava.
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Ora bem… o problema é que ninguém notou como a polémica, de súbito, desapareceu e até o querozeze saiu de cena.
Aquilo resolveu-se com uns telefonemas…
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O final foi mesmo uma desilusão! Vamos ter professores associados de cooperativas de ensino (que compraram um posto de trabalho) que ainda vão ter como prémio uma colocação no ensino público! Nunca pensei que a reviravolta fosse neste sentido! Uma desilusão!
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É por estas e por outras que não sou sindicalizado. Como podem indivíduos que não põem os pés numa sala de aula há décadas representar-me? Representam os seus próprios interesses de gente de gabinete que não quer é dar aulas, ali, ao meu lado. Vão pentear macacos!
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Fomos poucos a duvidar da grande firmeza da secretária de Estado. Já se percebeu que lhe falta o chamado “peso político”…
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Diria que há um equívoco de base. Quem faz as greves são os trabalhadores, estando para aí virados. Não são os sindicatos.
Quanto à rasteira do ME nos concursos, julgo que o caso não estará encerrado: https://escolapt.wordpress.com/2017/01/21/concursos-a-contestacao-continua/
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Ahhh… aprendi hoje que são os trabalhadores que convocam greves quando lhes apetece. Deve ser a nova lei sindical.
Sim, são os trabalhadores que fazem – ou não – greves.
Mas eu tinha a sensação que não podiam fazê-las sem serem convocadas.
Foi esse o meu “equívoco de base”. Falta-me a formação de base sindical que nos permite atingir o nirvana supremo do entendimento destas coisas excepcionais.
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A questão é que basta um sindicato para convocar uma greve, mas são precisos dezenas de milhares, neste caso de professores, a fazê-la, para que ela tenha sucesso.
Já a “formação sindical de base”, a única coisa que me diz é que, havendo a vontade colectiva de fazer uma greve, há sempre um sindicato disponível para a convocar. E há por aí vários que são insuspeitos de simpatias pela geringonça.
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Basta um sindicato para convocar uma greve, certo. Mas há uma diferença entre um “sindicato” na plena acepção do termo e da prática e umas coisas que andam por aí, com gente suficiente para as requisições para o aparelho parecer que existe.
Quanto a “vontades colectivas” continuo a dizer que me falta a formação para perceber como é detectada, até porque – por exemplo – o zé que por vezes vai lá à minha escola nem tem aparecido, de tão satisfeito com a geringonça e o outro que lá estava foi para director, ap+os diversas tentativas :-).
O “sucesso” de uma greve verifica-se depois de realizada e não é por comunicados a garantirem 91% de adesão como há uns anos, na mesma altura em que se deixavam os professores praticamente sozinhos perante a imposição dos OI.
Ainda acerca de “sucesso”, a mim pareceu que a greve às avaliações de há poucos anos estava a ser um “sucesso”, mas houve quem pusesse o dedo no ar e decidisse que já chegava, que a vontade estava a esmorecer.
Mas, repito, a mim falta a formação sindical de base que determina a fidelidade à omnisciência dos líderes e vanguardas dos comités eleitos (como o trump o foi, note-se…).
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