Alguém deveria informar a ex-ministra, shôtôra professora doutora Maria de Lurdes Rodrigues acerca da vida dos professores que tanto detesta, aqueles que são obrigados a cumprir obrigações que ela inventou e simplificou (no que foi seguida por outros) para destruir-lhes a carreira, carreira que não existe, mas que fingirmos existir, para isso tendo aulas assistidas, elaborando relatórios e fazendo formação creditada como se isso servisse para alguma coisa. Alguém deveria informar a senhora orientadora de teses destinadas a comprovar a justeza de todas as suas políticas que os professores que tanto detesta por não a idolatrarem em toda a sua iluminação esclarecida continuam a ser publicamente ofendidos como ineptos por alguns dos seus colegas e seguidores como o tal sebastião que afirma que só existe indisciplina mas escolas porque os professores criam regras obscuras que obrigam cruelmente os alunos a seguir ou aqueloutro abrantes que os considera uns cripto-racistas, incapazes de lidar com a diversidade das escolas e salas de aula, aquilo que muitos fazem todos os dias, ao contrário do que se afirma numa sociologia ao serviço da política e dos traumas de alguns.
Voltando ao tema em maior apreço, sim, a avaliação de desempenho docente existe na modalidade que mais deveria orgulhar as pessoas que, seguindo e extremando as recomendações do seu mentor, destruíram a carreira docente, fazendo com que se patine em seco ano após ano, cumprindo formação para módulos de tempo e escalões que não fazem qualquer sentido, pois não existe qualquer consequência que não seja o acréscimo de desgaste e o investimento numa realidade completamente virtual que só é denunciada quando a alegada “boa fé negocial” deixa alguns lutadores profissionais com as ceroulas de fora e prestes a querer demonstrar que a luta ainda é a luta.
Sim, a avaliação do desempenho docente existe e, glória suprema a lurdes, valter, jorge & engenheiro, é cumprida para absolutamente nada, pois ninguém deixa de estar onde quase sempre esteve, pois os ganhos da Educação portuguesa devem-se só, apenas e unicamente a tão ilustres (ex-) governantes, pelo que os zecos não devem passar de operacionais acríticos e agradecidos por poderem trabalhar mais por menos.