O programa pode indicar o que devemos leccionar, mas nem sequer o como. Podemos ter planificações, orientações, etc, para nos balizar o trabalho. Em todo esse contexto, o manual é uma ferramenta a usar como apoio. Em nenhum momento conduz a carroça. Portanto, ouvir alguém dizer que “o manual manda fazer assim” provoca-me uma urticária que nem sei se vos diga se vos conte.
Oh! Como o compreendo… pior só quando: “o manual diz que É assim”
Cadê o espírito crítico / conhecimento mínimo específico e a vontade de perguntar/ pesquisar??
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Pois, isso é muito bonito mas há muita gente a “ensinar” que sabe pouco do que é suposto ensinar; a capacidade de pensar por si próprios é tão reduzida que, se não fosse o manual…e mesmo assim as figuras tristes são mais que muitas.
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Mas a brilhante add da MLR não resolveu isso tudo? 🙂
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Sim, eu sei que o que escrevi acima não se deve dizer, entre colegas, mas infelizmente é a realidade. E então aqui onde eu estou, no interior semi-desertificado do país, a coisa chega a ser dramática.
A add dessa coisa-rodrigues nem a tromba dela soube avaliar…quanto mais coisas sérias como o desempenho dos docentes.
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Uma pergunta profundamente ingénua, jmc.
Em que é que a localização geográfica afeta a qualidade da docência?
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Regra geral, as vagas nas cidades mais desejadas são obtidas por professores com classificação profissional superior e mais experiência (anos de ensino); nas pequenas localidades do interior, é mais habitual encontrar professores sem experiência ou com classificação profissional inferior, os quais, não obtendo colocação nas grandes cidades, têm de se sujeitar às vagas que os outros não querem. Eu escolhi, por razões familiares, o interior quase deserto. A paisagem natural é fantástica, a paisagem humana é um pouco pobre. Não há lugares perfeitos…
E também não existem perguntas ingénuas.
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Daniel, afecta e muito o “estilo” de docência… porque se eu apresentar algumas turmas que fizeram parte do meu percurso como professor a colegas de outras zonas do país e toda a problemática que envolve uma aula é diferente. Até no vocabulário.
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Os manuais têm virtudes e defeitos.
Entre as virtudes; são um material estruturado, que poupam tempo aos professores, o apoio no estudo individual dos alunos (e dos pais, quando estudam com os filhos) e asseguram o ensino do mínimo dos mínimos a todos os alunos, mesmo nos casos de professores menos zelosos.
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Certo… é um material de apoio. Não a Bíblia durante a missa quotidiana.
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nem mais, Paulo Guinote! E quando os manuais ensinam mal?
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Cada vez mais, Anabela.
Apanha-se cada erro que uma pessoa fica a perguntar-se como é possível os autores terem escrito aquilo, os revisores terem deixado passar e os certificadores não se terem apercebido. Vá, neste último caso é fácil, as certificações são um pro forma.
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