Há um ano (embora o lançamento tenha sido a 2 de Março) tentava fazer a crónica de 2008, sabendo que era um livro para cortar de vez os laços com a classe de políticos de aviário e pacotilha que desgovernam a Educação e escolhendo com clareza o lado de cá, para que não existissem dúvidas que não estou para esquecer ou perdoar, pois faltam-me faces para ser cristão, de tanto tabefe que levámos. Enjoam-me (enojam-me) aqueles que nem sequer se sabem respeitar e se vendem por dez méreis de mel mal coado.
A foto é da Armanda Sousa e capta uma imagem interessante e quase irrepetível que foi ver o cartapácio em destaque num expositor de uma livraria. Porque foi interessante o tratamento que lhe foi dado em alguns espaços que tinham montes de exemplares em armazém sem os colocarem à vista.
Foi um privilégio poder estar presente no lançamento deste livro, no Porto. Obrigada, Paulo Guinote, por não deixares esquecer anos de chumbo!
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Gratidão também por ajudar a não arrumar na estante os novos episódios de “anos de chumbo”…
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A nossa geração de professores estará sempre grata ao Paulo Guinote por ter sido uma das nossas melhores vozes.
Eu leio os seus escritos diariamente, há anos, e sinto-me menos só nesta tarefa de ensinar e de tentar resolver toda a porcaria que diariamente me cai em cima.
Nós lutámos. Mas perdemos, na minha opinião. Não soubemos lutar. Fomos desunidos. Fomos atraiçoados por uns bandalhos que nos venderam por meia dúzia de pizzas e a promessa de guardar os seus privilégios.
Eu desisti. Sinto-me cansado Outros que avancem, eu conto o tempo que me falta para dizer adeus a uma profissão profundamente decepcionante.
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Obrigada, sim, Paulo Guinote. Cada vez vemos mais lama desses anos, que entretanto já se consolidou. O ensino ficou para sempre esquecido, mas a história vai-se fazendo com os que não esquecem, com os que aproveitam todos os dias para relembrar, em qualquer lado,no supermercado, no cabeleireiro, na mercearia,… que os funcionários públicos não podem fazer muito e muito bem, quando são tão abandonados, quando os milhares que deveriam ser investidos neles estão a ser desbaratados com os senhores “donos disto tudo”, do passado e do presente!
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Eternamente grata pelo teu empenho a favor da educação!
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Quantos se venderam, Paulo ?
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Não sei ainda… 🙂
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Grande abraço Paulo.
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Recomendação: é o momento de começar a “contar espingardas”.
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