Mas afinal quem é que tem a tutela sobre a IGEC e o poder de produzir um novo tipo de legislação não directiva? Confesso que por esta justificação não esperava para legitimar a tentativa de impor uma visão particular do que deve ser uma “reforma curricular”. Seria interessante fazer saber ao SE que pode sempre dar indicações à IGEC para alterar alguns procedimentos…
Mas eu percebo que é uma curiosa tentativa (talvez a terceira estratégia para avançar com a coisa) de demonstrar que o seu objectivo é “libertar” as escolas… .-) 🙂 🙂 . Que tal ter começado por aí e por fazer isso ao nível dos procedimentos internos?
Há uns anos, na sequência de um comentário muito mais benigno, assisti a uma reacção bem furiosa do representante da IGE neste seminário do CNE (cf. pp 202-204). Aguardo agora o que tem a IGEC a dizer desta acusação do senhor SE de estado que a considera uma espécie de cavaleiro castrador (já não são só os professores arcaicos e imobilistas).
Para que conste, em 2012 eu já falava no meu quintal 🙂 . Premonições.
Ele é a IGEC , a DREL daqui e dali, a DGEC, o SIrhdgec, e mais o DGIC e a DGEC( sei láse é assim), o JNE, a A5 e mais a CREL e a 2ª Circular e todos , todos os cantinhos e pracetas da educação e afins e mais as suas directrizes e circulares………
E vêm à memória uns versos batidos a propósito do Calem-se e do Cessem e do Estejam Quietos, etc,:
“Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.”
Desculpa, Luis!!
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