É que com 48 anos de descontos em 2018, terá de ser alguém que começou a trabalhar em 1970 e para aí com uns 15 ou 16 anos, sempre com tudo descontado de seguida, para compensar alguma coisa. Haverá algum professor nestas condições?
Phosga-se, vejam lá se não afundam nenhum banco com tanta generosidade.
É só para os privados! Umas migalhinhas aos que começaram a trabalhar legalmente aos 14 (muitos começaram, ilegalmente, aos 10) e que agora terão 62, serão uma minoria, decerto e pertencem, maioritariamente, às profissões indiferenciadas.
Quem estudou alguma coisinha no Portugal salazarento, ou parou os descontos para criar filhos, por exemplo, teve “bué” de sorte e, por isso, trabalhará até aos 67, de preferência vivo, se quiser levar o pudim sem leite com a cereja bolorenta. Um pano encharcado nas trombas destes políticos durante 48 anos era pouco!
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Julgo que será para todos. O factor de sustentabilidade deixa de se aplicar para quem tiver 40 ou mais anos descontos e mais de 60 anos de idade.
https://www.dinheirovivo.pt/economia/ter-mais-de-48-anos-de-descontos-da-acesso-a-pensao-sem-qualquer-corte/?utm_source=Push&utm_medium=Web
Quanto ao resto de comentário, presumo que não tinha como objetivo menosprezar quem no Portugal Salazarento foi trabalhar com 10 anos (obrigado) e desconta desde os 12 (mínimo legal nos anos 60). Ficando selados para toda a vida: um salário de miséria durante todo o percurso profissional. Sim, no privado.
Daniel,
(Um filho de pais que trabalham desde os 10 e 11 anos. Um deles com descontos desde os 12 anos e hoje com 51 anos de carreira contributiva e 63 de idade.)
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Eu própria comecei aos 11, em 73, comecei a descontar aos 14, (só se podia trabalhar legalmente a partir dos 14) e recomecei a estudar aos 21, já mãe. Nem sei se terei reforma. A proposta é ofensiva porque é de distribuição de migalhas que se trata. A montanha pariu um rato.
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O meu pai começou a trabalhar com 11… sem descontos, sem segurança social… só teve esses “luxos” perto dos 30 anos de idade. Com estas regras poderia ter-se reformado cerca dos 75 anos.
Não é isso que está em causa… mas sim a regra… penso que a exemplificação não levou qualquer consideração moral sobre o trabalho infantil de então, ok?
Paulo
(filho de pai que foi acartar cortiça aos 11 anos, pouco depois de sair da primária, na qual entrou apenas aos 8 anos e que fez em 2 anos com “exame da 4ª classe” nos tempos da guerra, a segunda mundial).
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No ” tempo da outra senhora ” era esta a regra : 36 anos de serviço – independentemente da idade.
Muito mais justo.
Como a carreira completa já passou para 40 anos , deveriam ser apenas necessários esses 40 anos independentemente da idade.
Assim é só treta.
O cálculo é feito ao contrário … quantos anos é que este ainda irá ” durar ” ?
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No ” tempo da outra senhora ” bem como em 1974/75 ( até ? ) , ano em que iniciei as minhas funções como prof. provisório.
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Maria e Paulo, é óbvio que 48 anos de descontos para uma reforma sem penalizações é absurdo. Mas menos mau do que existe actualmente. Tal como o fim da penalização pelo factor de sustentabilidade para quem tem mais de 40 anos de carreira contributiva. A parte hilariante, é ser Vieira da Silva a rever a lei que ele criou.
O recurso à história pessoal foi motivado unicamente pela tendência para julgar todos os trabalhadores pelas nossas experiências profissionais, quase sempre iniciadas pelos vintes e tais.
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O Vieira tá como o holandês voador. É doença que anda na fruta. Ou então é da idade. Desatam a falar de mulheres do sul e de vinho do norte e depois querem reformar. Nem que seja um velho a cair da tripeça. Quem sabe faz, quem não sabe reforma.
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