Típico dos últimos dias de período e que não resulta das aulas ou só das aulas. Que se acumula a um período longo de aulas mas que se instala perante a pilha de burrocracia administrativa que cada governo aumenta com as suas inovações. Este ano é o que resulta dos planos de melhoria e sucesso com que nos verdascaram. A tudo o que existia adicionou-me mais uma aberrante camada de grelhas e relatórios demonstrativos de tudo o que fez ou faria ou teria feito ou fez mesmo, objectivos intermédios, comuns, transversais, paralelas e perpendiculares. Quando será que os grandes apologistas da flexibilidade alargam o seu entusiasmo a aligeirar toda a desconfiança que existe quanto ao trabalho docente, que necessita justificar o mais mindinho dos dedos mexidos? Sim, eu sei que falam sobre isso, por vezes linhas seguidas, declarações de compreensão. O problema é o ZERO absoluto dos actos.
Quando ouço e leio críticas inflamadas contra o peso do Estado, será que essas criaturas doutas já pensaram quem são as suas primeiras vítimas? Quem é soterrado antes que lhes chegue a coisa?
E as acções de formação que foram programadas (em consonância com as medidas)? Não há dinheiro. Mais uma de Centeno, o Cativador.
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Ai, os planos de melhoria, com os seus objectivos e operacionalizações e evidências e tudo e tudo e mais os questionários e as frameworks e mais o custo disto tudo para se chegar à conclusão que, no final, quando se apresentam as conclusões, verifica-se que pouco há de novo.
Ai
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Paulo, gosto de “verdascaram”! Conheço o autor é um óptimo caçador… abraço
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Acredito… ando a sentir-me uma perdiz (nem sequer faisão) numa coutada privada.
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Pois, pois… como eu te entendo!
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