Ou… da demissão parental.
Passaram de novo as declarações da responsável (?) confapiana na RTP3. E estive a ver com atenção as declarações daquela senhora extremosa (mãe de um filho certamente lindo e não percebi se também “animadora turística” ou se era outra pessoa) que também desmentiu todos os males feitos pelos pimpolhos nacionais na hotelaria de Torremolinos e, há pouco, as de um jovem que passa por ser responsável (?) pela agência de viagens envolvida na confusão.
Vou deixar de parte o último caso, porque é notório que o rapaz ainda terá feito a sua própria viagem de finalistas há um par de anos e acha que este ano foi tudo melhor, pois “apenas um extintor foi violado” ao contrário de outros anos (ele repetiu este argumento duas ou três vezes como se fosse algo importante, por isso é que aqui o cito).
Concentremo-nos antes na atitude daquele par de mães, sendo mais grave a da responsável (?) associativa que seria de esperar que tivesse um maior distanciamento (mesmo tendo um filhote envolvido…) e uma capacidade analítica mais profunda do que a mera relativização das malfeitorias, achando que coiso e tal, tudo é muito relativo e só houve “umas coisas partidas” e ela esteve com o filho a ver a reportagem e acham que é tudo “um exagero”. É absolutamente lamentável este tipo de atitude. Não quero dizer que deveria ter partido para uma condenação sumária dos actos, mas ao menos poderia ter dito que se deveriam apurar os actos e as responsabilidades )e é bom que se perceba que há alunos que confirmam o sucedido) e que se deveria agir com severidade sobre todos os excessos, porque ser-se finalista não pode ser uma licença anual para fazer merda e depois vir dizer às mamãs que não foi nada.
Já a outra senhora, prestou declarações que nos fazem perceber porque, nas escolas, é muitas vezes quase impossível estabelecer diálogo com criaturas que tudo desculpam e acham que só em Fátima e Santiago de Compostela as pessoas (porque “vão lá para rezar”) se devem comportar de forma vagamente civilizada. Parece que em todos os outros locais, a hotelaria deve estar disposta a aturar os desmandos da pirralhada, barulheira e material estragado. Que tudo é “normal” e afirma mesmo que ela quando sai com amigos também não dá o melhor exemplo porque bebe um pouco a mais. Pois… já percebi. Às vezes, basta olhar e ver como isto é apenas o culminar de todo um ano lectivo na mesma onda, com benção m(p)aternal. Tudo é uma imensa mentira… não viram nada, não ouviram nada… pensam que é como nas escolas em que todos fecham os olhos para não levarem com certas criaturas em cima aos berros.
Que isto acontece ano após ano e que, porventura, ficaram surpreendidos porque nem toda a gente acha graça a este tipo de comportamentos? Acredito, mas não é razão para desculpabilizações. Muito menos de quem deveria representar os pais dos alunos com alguma dignidade.
Se calhar erraram foi no destino.
Adenda: ainda bem que não dou aulas ao Secundário há uns 25 anos e as minhas alunas dessa altura, algumas delas com quem contacto e com filhos destas idades, sabem mais e melhor do que fazer estas conversas deprimentes.
Pelos vistos além de achar normal crianças beberem desalmadamente a senhora, da CONFAP??? (incrível mas verdadeiro) diz que os jovens ”emborcam” até caírem porque vêm os adultos…
A senhora para além de confundir adultos com crianças julga por uma bitola onde eu, sem ser moralista, não me revejo!
É a este nível que está certa parentalidade na Lusa-Pátria e nós temos de aturar os seus rebentos…
Cada ”menino”, finalista sabe-se lá de quê, custa a cada extremoso progenitor, pelo menos, 550 euros… É assim mesmo!
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Sou mesmo – e sempre fui – um conservador.
Esta gente não passa de lixo enquanto educadora. Lixo!
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Deve ler-se ”veem” e não ”vêm”. Peço desculpa.
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Os miúdos costumam portar-se fora, da maneira como vêem em casa. No entanto, continuamos a apontar o dedo aos outros, na hora de assumir as responsabilidades pelo estado das coisas.
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