Para defender uma posição, nem sempre é necessário reduzirmos tudo a uma caricatura do real, quiçá demasiado marcada por traumas pessoais.
Felizmente, os jornalistas que escreveram a peça tiveram a noção do quanto isto é redutor e estereotipado. Há, realmente, aulas assim e professores com um modelo velho de ensinar, mas nem sempre são os mais velhos e quantas vezes a utilização de novas tecnologias é apenas mais uma forma de domesticação do pensamento do que de estímulo da criatividade.
O grande – ENORME – equívoco de muita gente é pensar que passar parte das funções humanas para zingarelhos electrónicos melhora as capacidades de aprendizagem e as “competências”, quando apenas se trata de acelerar a capacidade de encontrar e tratar mecanicamente a informação.