Função Pública sem aumento de ordenado
Plano de Estabilidade não prevê atualização nos salários dos funcionários públicos entre 2018 e 2021.
Falta um outdoor a publicitar mais esta “promessa cumprida” e muitas publicações nas redes sociais da malta da geringonça que, como se vê, distingue-se muito da “Direita”. Para mais, sem troika cá e dizendo que tudo está a correr bem (para tapar os buracos dos banifes,ulricos,montepios,varas&salgados).
O governo de Passos Coelho, teve como programa o da troika, mais ainda, o de ir além da troika. Daí os cortes a rodos a tudo o que era salários, pensões,escolas, hospitais, subsídios de desemprego, feriados…..O maior ataque foi à classe média e tudo isto embrulhado num discurso punitivo e ideológico do viveram acima das suas possibilidades, emigrem, sejam empreendedores, não sejam piegas e aguentem. A finança e a banca agradecem e esperam/exigem estes cortes perfeitamente justos…….Foi a austeridade da terra queimada para a maioria dos portugueses. TINA (there is no alternative) era o dogma.
Este governo actual, pressionado pela esquerda no seu acordo parlamentar, reverteu muitos dos cortes e tenta mostrar que há alternativa. Mas essa alternativa continua a render-se a Bruxelas, aos defices excessivos, aos lixos das agências de rating, ao FMI.
Estando longe a “nova” Europa e os seus planos de austeridade (“Os paises do sul querem mulheres e álcool”), pouco pode mudar.
E a classe média, uma classe média forte base de uma sociedade e democracia forte, desespera por mais medidas e reposição do que lhes foi tirado.
Solução? Difícil – reestruturação da dívida (que deixa muitos à beira de 1 ataque de nervos) e/ou plano para saída do euro (aí é um AVC, mesmo).
De qualquer modo, outra das soluções, mais fáceis, e a pensar no futuro próximo- não há maiorias absolutas para ninguém!
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Pessoalmente, nunca acreditei em aumentos salariais, pelo que não fiquei espantada.
Redução de alunos por turma, reconversão de horas do artigo 79 em horas de componente individual de trabalho, o que é C lectiva e não lectiva, menosburocracia e confiança no trabalho dos professores,regime diferente de aposentação, tudo isto é tão ou mais importante do que aumentos salariais para os professores.
Tempo é dinheiro. Saúde também.
Mas, mesmo estas medidas mexem com o ministério das finanças….
No entanto, é nestas medidas que nos devíamos pôr de acordo e lutar por elas.
O documento de organização do ano lectivo está por aí. E é muito importante estar atento.
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uma parte já saiu em portaria: o nº de alunos por turma fica igual ao que estava na maioria das escolas…vamos lá ver quantos dacl vão aparecer…
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Subscrevo o primeiro comentário.
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E querem que trabalhemos motivados? A minha motivação é esta: PQP!!!!
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Ora bem… anoto que, afinal, as esquerdas sem troika parecem ter os mesmos constrangimentos do que a direita. “Alternativas” vejo poucas e vejo mais continuidade, excepto nas moscas.
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Defina-se “as esquerdas”.
No PS há esse constrangimento. No Bloco de Esquerda, confesso que ainda não percebi bem a política em relação ao euro e à Europa. No que respeita ao PCP, a sua posição foi sempre clara antes da adesão ao euro até ao presente.
Caindo na realidade, se a geringonça causou tanto alarido e que agora é que vinha o 3º resgate e as contas públicas iam disparar, para além da vinda do Anti Cristo e do Diabo, imagine-se o que seria aquilo que o PS nunca defendeu – um confronto mais masculado com Bruxelas!
Caindo ainda na realidade, há uma certeza: os eleitores do PCP e Bloco( pelo menos estes) mostraram muito concretamente aos respectivos partidos que era esta solução a que queriam.
Mesmo sabendo e apesar dos constrangimentos.
Era a solução que lhes permitia antever alguma reversão das políticas do governo anterior que iriam certamente continuar, não esquecendo a arrogância e sobranceria com que foram/continuariam a continuadas.
Como diz o provérbio : Mais vale 1 pássaro na mão do que 2 a voar”.
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musculado
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continuariam a ser implementadas……sorry…..
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As esquerdas costumam auto-definir-se ao contrário das direitas.
Não estou para ofender ninguém… até porque algumas esquerdas são de um conservadorismo atroz. Mesmo os que têm cara de novos.
http://www.dn.pt/portugal/interior/joao-oliveira-6235341.html
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Esquerda e direita não se distinguem nem pela cor daqueles paninhos ridículos que atam à volta dos pescoços.
Ou, como alguém escreveu, “só se distinguem pela mão com que nos vão ao bolso”. De resto, a treta é a mesma.
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I rest my case.
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Parece-me que a ideia da definição E/D é muito redutora e simplista.
Mais uma vez, convinha definir o conceito de conservadorismo nesta questão.
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portugal é um ministério da UE/Alemanha: não interessa o ministro mas o que lhe dão de orçamento…
mas para quem já é cinico suficiente, saberia que esta coligação não iria alterar nada de substancial no aspeto financeiro, principalmente a nivel salarial…
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