A solução estará em fazer a avaliação pela net… e até estará de acordo com o perfil de competências para o século XXI (a propósito… onde está o documento final?).
Ou não! Se calhar os apóstolos das tecnologias para tudo e nada é que andam baralhados de tanto quererem parecer muito à frente.
Quanto à ansiedade com a avaliação, muito eu gostaria de saber quanta dela é transmitida pelos adultos ao redor.
Adolescentes portugueses sentem-se
mal quando não têm Internet por perto
Estudo da OCDE diz que jovens que têm um uso extremo da Internet mostram-se menos satisfeitos com a vida e têm também desempenhos académicos piores.
Alunos portugueses entre os mais ansiosos da OCDE face à avaliação escolar
O Meu Quintal 
É bom analisar estes “relatórios” com alguma circunspecção. E seja qual for o caso, convirá sempre olhar para a realidade mesma, procurando escapar aos pre-conceitos e perspectivas particulares. E perceber o que está por detrás dos “sintomas” que “relatórios” como os aqui referidos revelam. Se há coisa em que todos poderemos estar de acordo é que a realidade social é dinâmica, e mais, que as mudanças têm-se dado com cada vez com maior aceleração, sendo também sabido que é sobretudo nos jovens que mais se reflectem tais mudanças. Ora, é do domínio factual que a Escola é muito provavelmente a instituição (das que têm um papel central na sociedade) que menos tem mudado nos últimos 100 anos, nas suas linhas estruturais (sublinho estruturais, para não se confundir com as alterações de conjuntura, vulgo “reformas”). Pode-se fechar os olhos a esta contradição?…
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