… em gente aparentemente nova é algo que me impressiona. Nem é por discordar de algumas ideias (e certamente não discordaria de muitos móveis novos para as minhas aulas), é apenas porque parece que há uma k7 em que se quer dar a entender que a inovação no século XXI é aplicar metodologias que são conhecidas há 200 anos (alguém explique a muito jovem pedagogo que Pestalozzi, Fröbel, Montessori, Freinet viveram nos séculos XVIII e XIX). Eu compreendo o entusiasmo, o orgulho no pioneirismo (há uns anos era quem assinasse contrato de autonomia) mas parece que se ganham apoios e créditos de cada vez que se repetem certos slogans.
Gostei das cadeirinhas. Não sei quanto tempo durariam lá para os meus lados, mas com um financiamento a fundo perdido não me importaria de experimentar.
O meu contraditório ao director reformista e contente consigo próprio:
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Muito bom, António.
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Preciso de uma escarradeiras. Acho que esta frase com numeração romana serve.
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É o típico exemplo do “ouve o que eu digo, não olhes para o que faço”… blá, blá, blá…
o homem do séc.XXI que podemos observar ocupa, factualmente o espaço central da sala e, como se não bastasse, vendo-se como integrador, articulável, móvel, adaptável e rapidamente ajustável o homem que deveria calçar rodinhas tem calçadas sapatilhas (é que o atrito com a borracha deve reduzir-lhe a pro-actividade…).
Também não percebo os sofás, mesas e quadro sem rodas que dão um ar pouco móvel à coisa (então é uma sala do séc.XXI com imobilismos do séc.XX?) e nem entendo a necessidade de 4 paredes que limitam as necessidades dos alunos se libertarem “do condicionalismo que têm dentro da sala de aula”…
Já percebo melhor a postura descontraída e “relax” que se coaduna na perfeição com estas coisas da escola do séc. XXI de generalidades/ projectos/ vacuidades /informações e muito pouco de especificidade e de conhecimento… o que, de resto, a tal de formação de professores para o sucesso pode facilmente comprovar – é mesmo muito difícil encontrar, promovida pelos primeiros interessados (ministério e centros de formação) acções no âmbito do conhecimento… alguns nomes até provocam diarreia…
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Certamente foi este Almeida , Paulo quem conseguiu caçar o fugitivo leão de Rio Maior . Com tanta imaginação… deve ter sido com fisga e bolacha Maria.
É com cada filme.
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Demagogia, bastante ignorância, e soberba inquietante… O Dr. Paulo até quer dizer aos colegas o tempo que eles devem falar numa aula de 90min… já vislumbro o Dr. Paulo de cronómetro em punho a ”levar a luz” aos ”zecos”…
O meus filhos não ficariam na escola do Dr Paulo… é que eu quero mesmo que a escola transmita conhecimentos!
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Sonso, pedante, ignorante, lambe-botas, peneirento, basófias, narcisista, betinho das mocas… sei lá, esta gente mete nojo. Estágio na velha Beirute, já!
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E a mesinha é mesmo só para apoiar o braço, certo? É que não dá espaço para caderno, livro, etc…
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Resumo da entrevista: “a informação está nas árvores”! 😎
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Patobravice deprimente. Da figurinha e sua postura às cortininhas e suas cores, um exemplo do mau gosto de que devemos defender crianças e jovens
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1- enquanto existir a obrigatoriedade dos alunos realizarem exames nacionais, este modelo pedagógico não funciona.
2- o cognitivismo da décda de 60 (Ausubel, Novak, etc.) já é um modelo que centra a aprendizagem no aluno e é usado há muitos anos por muitos professores. O problema não é onde está centrado o ensino mas no conteúdo que se é obrigado a estudar, que muitos jovens desdenham.
3- Como existem muitos alunos que não estão interessados nos CONTEÚDOS que têm de estudar, ‘não adianta um grosso’ que o ensino esteja centrado neles…
4- Deixando a liberdade de escolha a esses alunos, é fácil perceber o que escolheriam: jogar, brincar, divertir, youtube, instragam, facebook…
5- como tudo indica que mesmo este governo não vai extinguir os exames nacionais, então lá continuarão a ter de obrigar os alunos a estudar os conteúdos que serão colocados nesses exames, e lá se vai o centralismo no interesse do aluno…
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Excelente comentário Mário Silva.
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