… é oferecer tudo, menos o que pode dar mais chatices (professores), mesmo se indirectamente – com a tal definição local da oferta (e flexibilização) curricular – até isso irá depender em boa parte dos humores do gabinete autárquico. Só falta o envelope financeiro ser agradável para lá de 2020, porque até lá estão abertas as torneiras europeias. Depois, fechando, quem se vai lixar é quem ficar na ponta da trela… as escolas, os professores, os alunos. Vamos ver gente que fugiu das aulas a sete pés logo que conseguiu a ensinar como se faz o que raramente soube fazer. Esqueçam qualquer “autonomia” e, pelo caminho, percebam até que ponto as “flexibilizações” vão ser definidas de fora para dentro na maior parte dos casos.
Se vai correr mal em todo o lado? Não… haverá excepções, claro que sim, mas o erro está em querer passar tudo, à pressa, sem olhar a mais do que uma agenda política de desorçamentação do ME.
E claro que aguardo a resposta de sindicalistas que em tempos de Crato se encresparam (do Bloco ao PS) com uma transferência de competências que era igual ou mesmo menor (a transferência do pessoal docente também já tinha deixado de estar prevista) do que esta que agora parece ir ser servida ao cair do ano lectivo. Mas como há muita gente “amiga” espalhada por aí, iremos ver como a retórica vai ser que “esta é uma descentralização diferente“.
É mentira.
(e agora até dá para desconfiar porque terá sido mesmo que se atrasou a legislação sobre Educação Especial…)