Repito-me, eu sei. Mas a cada fornada de testes para classificar (cada vez menos para corrigir, em defesa da sanidade ortográfica que me resta ou do pensamento que se esvai) vou concordando que nada disto faz sentido nos tempos do sucesso verdascado, em que as escolas são ensinadas a fazer passar por sucesso o que os professores escrevem nos papéis para se justificarem pelo que os alunos não fazem. Critérios de classificação para quê? Grelhas (de testes, de observação, de final de período, globais, etc) para quê? Se a olho, somando mais um nível (ou uma generosa mão cheia de valores no Secundário) se pode atingir o nirvana da qualidade quantitativa desde que se tenha o cuidado de não furar o texto formal?
Isto é uma imensa palhaçada à escala nacional, com uns oásis excepcionais. No sentido de excepção e não de excepcional qualidade. Ou talvez sim.
Quem a sabia bem era o Clark, não o quente. Estúpidos somos nós, que ainda insistimos no “velho paradigma” que nos dizem repleto de “cultura da retenção” só porque ainda não nos rendemos ao papel de animadores de salão de festas num mundo em que o que interessa é apenas “comunicar”, não interessa como e cada vez menos o quê.