É que há muito encarregado de educação sem saber o que fazer à descendência e não estou a falar dos petizes, mas daqueles já crescidotes que chateiam que se fartam e têm as maneiras de carroceiros se os carroceiros fossem muito piores do que os estereótipos dos ditos populares. E se a parte dos telemóveis é nova (enfim… antes também havia que andasse na rua com transistores a distorcer música, só que era faduncho ou o jogo da bola), a parte de expelir secreções de diverso tipo (em qualquer lado é algo transgeracional, assim como a mania de falar como se precisassem de comunicar a plenos pulmões com os anéis de saturno. Ou seja, deixa-se de ouvir nos corredores da escola para se passar a ouvir pela janela da sala.
E depois é tudo natural – o que quer? são jovens! – desde que seja longe da porta e do olhar.
Não, não ando a ficar velho. A grunhice juvenil, a mesma que já me entediava de morte no meu tempo de ser assim, é que não involui com o século XXI.

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