Por França

Seguindo o que diz mesmo a maioria dos estudos sobre a dimensão das turmas, a redução do número de alunos deve ser significativa para ter efeitos. Reduzir as turmas dos primeiros anos de escolaridade das escolas mais problemáticas para 12 alunos é uma medida a sério.

E o que diriam os nossos opinadores mediáticos mais histriónicos (e alguns representantes das “famílias”) se fosse proposta a possibilidade de uma semana escolar de 4 dias (que lá já existiu)?

E o homem é de Direita e tudo (e vai voltar a autorizar os chumbos…).

Réforme de l’éducation : ce que le ministre prépare pour la rentrée

 

Que prévoit la réforme de l’éducation de Blanquer?

 

Grand entretien avec Jean-Michel Blanquer, ministre de l’Education nationale

Galo

 

Só me Falta Acertar no Euromilhões

Quando escrevi ontem o post sobre o ataque ao currículo tradicional, não tinha lido a bela prosa que mais baixo cito, em que se culpabiliza quem não adopta um estilo vida “saudável”, equiparando-o a um mau cidadão. Reparem que o facto de a algumas pessoas horrorizar a “sedentária” Filosofia no 12º ano (ou a própria História no Ensino Básico) não me faz acusá-los de serem o pior da sociedade… mas essa coisa da tolerância com os simplismos não é para todos.

Um cidadão ativo é alguém que adota um estilo de vida saudável, ou seja, uma vida participada, ocupada, com qualidade e bem-estar, e que pugna empenhadamente pela generalização dessas condições a todos os seus concidadãos, implicando uma atitude que se opõe ao sedentarismo, desocupação, degradação e mal-estar.

Perante este tipo de atitude, nada como uma pequena hipérbole.

EdFisNazi

(não sei se já repararam, mas algumas destas pessoas apresentam o olhar frio e vazio típico do fanatismo eugénico… a bem da Sociedade e quiçá do Superior Interesse Nacional)

Pluralidades

Nas arrumações de Verão há sempre a necessidade de, perante as novas aquisições, proceder a uma rearrumação do acervo pelas estantes e é sempre interessante reencontrar leituras marcantes de outros tempos. Neste caso, andava pela prateleira dos livros de bolso franceses da segunda metade dos anos 80, em especial da colecção Points das Éditions du Seuil que comprei, quando havia possibilidade, ali pelas livrarias do Apolo 70 ou do Arco-Íris. Mas também da Pluriel da Hachette, comprados em especial na Férin da Rua Nova do Almada a caminho do barco.

O interessante é que muitas destas coisas se liam por prazer, não fazendo necessariamente parte do cânone essencial das cadeiras. O Birnbaum nem era especialmente apreciado. Quanto ao Delumeau é um dos principais marcos para compreender muitos dos aspectos menos luminosos da mentalidade do Renascimento e do “Antigo Regime”.

Nas coisas bolonhesas ainda haverá espaço para estas coisas?

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