Uma das maiores mistificações em curso há muito tempo é a daqueles que afirmam defender o “interesse dos alunos” e propõem medidas que, no essencial, significam que desistiram de acreditar nesses mesmos alunos. Pior… acusam de serem contrários a esse “interesse” aqueles que continuam a acreditar que os alunos são capazes de alcançar níveis de desempenho e sucesso sem ser através do encurtamento disto, da simplificação daquilo e, no fundo, do nivelamento por baixo do que é exigido como suficiente.
Quem desistiu dos alunos, em particular dos que mais necessitam de apoio para progredirem e conseguirem o melhor de si próprios, são aqueles que consideram que o sucesso só consegue ser alcançado através de engenharias estatísticas ou metodológicas. O caminho fácil.
O caminho difícil é outro. Não é, não poder ser o da “lógica da simplificação”. A conversa sobre o “rigor” nisto tudo é apenas o recurso a um chavão que vale o que mais ou menos o que valeu no mandato anterior, mesmo se a aplicação divergia em detalhes.
“a nossa acção enquanto educadores deve ter por base a transmissão dos conhecimentos numa lógica de simplificação”
simplificação, simplificar, facilitar, rigor…..
Dassss-sssse que isto é mesmo muito mau.
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possuo a curiosidade de como esta inovação e flexibilização curricular se conjugará com a obrigatoriedade e rigidez curricular da avaliação externa…
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