… que as conclusões eram, em grande parte, óbvias e conhecidas (em especial as mais timidamente críticas) há muito até que dei com esta parte:
Se o CNE, com os meios ao seu dispor, se contenta com estudos e conclusões generalizantes a partir de uma amostra de 3,5% dos agrupamentos, que poderei eu obstar do buraco da minha insuficiência metodológica?
Já sei… são 3,5% significativos e representativos do todo. Aqui as partes mais próximas de mim nem vê-las, nem sequer outras bem mais singulares, mas isso agora não interessa nada e eu só sei ser má-língua porque, basicamente, acho que tudo está bem quando as pessoas que interessam acham que tudo acabou em bem.
De qualquer modo, fica aqui o estudo sobre a organização escolar e os agrupamentos, porque é grande e tem uma boa introdução teórica com interesse.
Fantástico!
As economias de escala a funcionar em pleno…
… lá, pelos meus lados, não notei o mesmo ( à escala a minha amostra não deixa de ser significativa) … hum… talvez já esteja numa de deseconomia de escala…
Como este país é bom a fingir! Um verdadeiro cluster do faz-de-conta!
…filas incontáveis na segurança social (a título de exemplo), tempos e tempos de espera nos hospitais, “calcorreamento” de serviço em serviço e nada resolvido, marcações prévias de vacinação e afins, serviços que funcionam rotativamente manhã/tarde e o pessoal que falte ao trabalho,…, incêndios que se agigantam, paióis assaltados,…
e milhões… milhões… milhões que alimentam outros cluster´s – dos interesses e das suas novas (velhas) janelas de oportunidades.
Eu por acaso acho a “boa introdução teórica” um exercício intelectualmente desonesto onde por entre o aparato da pseudo-erudição se tenta demonstrar que isto dos agrupamentos segue uma tendência europeia e mundial e que por todo o lado se fez e faz da mesma forma.
O que é mentira…
https://escolapt.wordpress.com/2017/07/18/o-estudo-enganoso-do-cne-sobre-agrupamentos-escolares/
Não deixa de ser uma “boa introdução teórica” ao tema. Não disse se concordava, até por se saber há muito tempo – a começar pelo próprio (ainda presidente do CNE – o que penso do assunto e das truncagens feitas na sua análise.