O que se segue é o que escrevi em finais de 2013 (publicação em Janeiro de 2014) pata um ensaio da FFMS sobre Educação e Liberdade de Escolha. Como decidi copiar diversas páginas (31-36), dá para perceber que a mim incomoda muito a uniformização e padronização das estruturas curriculares e do modelo de aula, mas que a minha defesa de maior autonomia e liberdade é no sentido original do termo e não no da obrigatoriedade de mudar de um modelo para outro ou de umas grelhas “rígidas” para outras pretensamente “flexíveis”. O que defendo é a possibilidade de coexistirem formas diferentes de encarar o currículo e as práticas pedagógicas, num contexto de liberdade e não de imposição de um modelo único, mesmo que apresentado como “flexível” em 25%, pois o que vejo até agora é a substituição de um espartilho tradicional por outro com mais rendinhas e um nome diferente.
Quanto a esta última questão, também é monolítico quem obriga a que todos mudem, no mesmo sentido, só não ao mesmo tempo porque houve quem lhe pusesse algum travão. Mas que, no fundo, quer mudar tudo, em um ou dois anos, atropelando e desqualificando quem não adere ao novo mantra.