Gosto dos livros de “capa dura” por causa da sensação de durabilidade e robustez que transmitem, mas nem por isso dos preços praticados. E por cá nem são regra, nós somos suaves até na capa dos livros, seguindo o modelo francês e não o anglo-saxónico. Tirando o Círculo dos Leitores, são poucos os exemplos de edições em hardback.
Já os livrinhos de bolso agradam-me porque, para além de bem mais baratos, são mais fáceis de transportar e arrumar, poupando espaço e carteira. A opção pelas edições inglesas de paperback permite-me cortar 50% ou mais aos custos de muitas leituras. Em francês é mais complicado, porque, apesar de me ter habituado a ler desde novo por causa da banda desenhada – com a Metal Hurlant e a (a suivre) à cabeça a servirem de guia para quem nunca teve aulas de francês (na altura o currículo era emagrecido à força) -, a leitura torna-se mais lenta, porque os franceses nem sempre são os mais claros no seu estilo e mesmo nas traduções é preciso perder algum tempo a ir ao dicionário (cometi o “erro” de comprar o económico poche do Grenouilles do Mo Yan – afinal o original é em chinês – e o início foi penoso). Mas depois de dois livros muito bons do Joel Dicker (com uma escrita límpida, mas nem por isso menos complexa na estrutura) e mais umas outras coisas interessantes, regressei aos folios, aos livres de poche e aos 10/18.
Uma recomendação para uma leitura sorridente… o Il este de retour de Timur Vermes está-se a aguentar ao fim de 150 páginas (são mais de 300) contra as minhas expectativas acerca de um livro sobre o acordar de Hitler em plena Alemanha do século XXI.
Já o do Littell está em anos à espera… pode ser que seja desta.
(sim, a foto está de ao contrário, mas assim lê-se melhor)
nunca pensei dizer isto mas estou fã do meu e-reader…tenho um kobo e neste momento tenho lá cerca de 100 livros. e dicionários de inglês, francês e espanhol! 🙂 o virtual apanhou-me! 🙂
GostarGostar