E elas fizeram-me notar na coincidência de dois “temas” relativos à carreira docente. A da redução da componente lectiva ao abrigo do artigo 79 e a do descongelamento “faseado” das carreiras. Eu acho que elas estão enganadas e andam a ver coisas onde elas não se encontram, deve ser do calor, qualquer coisa tipo insolação. Mas insistiram comigo que poderia haver mais do que uma coincidência cronológica nestas duas questões do género… nós até lhes damos (à malta com mais de 50 anos) as reduções pelo modelo antigo se vocês aceitarem não descongelar mais uns anos.
Para eles (governo e geringonça educativa) é um bom negócio, assim como para alguns dos seus sapadores, disseram-me os astros em tom conspirativo. Mas eu respondi que não é grande ganho para malta como eu, que continua a ter o mesmo total de horas de trabalho, lectivo ou não, pois quase sempre vai dar ao mesmo, aula de apoio ou tutoria ao molho. Por isso, acho que deve ser engano de algum cometa que passou por aí e deixou cair alguns calhaus da cauda que deram à costa.
Ou então é barro, a ver se pega. Como este, que a fne já agarrou.
“Eu acho que elas estão enganadas e andam a ver coisas onde elas não se encontram, deve ser do calor, qualquer coisa tipo insolação”
Não é do calor, não. Nem de insolações.
É mesmo possível esta coincidência e este atirar do barro à parede a ver se pega.
Mal sabem as gentes que reduções ao abrigo do 79 significam o correspondente aumento de trabalho, ao qual , em muitas escolas se juntam mais 2 ou 3 tempos derivados de qq coisa que agora já não me lembro. E mal sabem as gentes que esse trabalho é, na esmagadora maioria dos casos, LECTIVO.
Agora, poderiam completar o esquema e atribuir essas reduções à componente individual de trabalho.
Ah, pois, sai caro…..e lá se ia o bom negócio às malvas.
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Eu nem ando por aí a ler muitas coisas, não tenho assim tanto tempo.
Mas quando há coincidências pouco inocentes, dá para notar. Até porque não são as primeiras, nem é a primeira vez que se anda a atirar o barro à parede em nome de outros.
É pena. O “projecto” era giro… mas… é apenas mais uma meia desilusão.
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