Para as escolas pafistas (e para todas as outras, se para o outro ano isto se concretizar mesmo), há novas “aprendizagens essenciais”. As de Português para o 5º ano deixam-me assim a modos que a olhar para os navios e a ver as ondas com a mesma cor, atendendo a que na última década já assisti, no mínimo a umas 3 ou 4 aletrações de paradigma.
Não temos a leitura de x palavras por minuto mas temos, de forma muito assertiva, e vir(g)ulenta as seguintes instruções:
ler integralmente, no mínimo, um livro de poemas infantojuvenil, quatro poemas, duas lendas, três contos de autor, um texto dramático, da literatura para a infância, de adaptações de clássicos e da tradição popular;
Ora bem… de acordo com o programa (que dizem não ter sido revogado) e o etc e tal do pnl, não é bem assim que as coisas são em matéria de educação literária, conforme se demonstra:
Eu sei que há a “autonomia” e o escafandro e tal e eu próprio tendo a fazer uma aplicação muito flexível destas instruções, ultrapassando o espartilho do cânone com a frequência que posso. Só que gostava mesmo que isto fizesse algum sentido por mais de 2-3 anos, que se mantivesse alguma coerência no ensino do Português (e da Matemática) e que não andássemos a reboque de capelinhas académicas, a ver quem são os mais melhores bons. Com o ministro anterior eram umas, com este secretário de Estado são outras.
Cansa.
(Há um detalhe delicioso no caso do 1º ano que é o de se querer que a petizada revele “apreço e curiosidade face aos textos ouvidos”. E se eles não revelarem “apreço”? Levam tau-tau ou é culpa d@ professo@?)
Será que para o ano, o que agora é voluntário, não passa a ser obrigatório para todos ? Veremos….
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Era para ser obrigatório já este ano.
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Este é uma experiência para ver como a coisa corre, mas sabemos como são as experiências pela 5 de Outubro. Calculo que algures já exista um relatório a tecer loas à experiência. Na estranja (coitados) fazem pactos para a educação e há avaliação da coisa, por cá é sempre a abrir e os zecos que se desem*rdem.
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Levam tau-tau ou é culpa d@ professo@?
Era mesmo preciso perguntar?!
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