Devem Ter Pensado Que Bastavam os Tais Conhecimentos “Essenciais”

Mas não podiam usar apenas “competências” certificadas?

De acordo com os resultados divulgados no site do Instituto Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros, 1462 candidatos foram excluídos do concurso por quatro razões: 645 não compareceram à prova, que decorreu no passado dia 1 de Julho nas instalações da Faculdade de Direito e da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; 813 obtiveram menos de 14 valores, o mínimo necessário para passar à fase seguinte do concurso; 2 desistiram durante a prova; e outros dois foram excluídos por decisão do júri.

A prova era composta por 25 perguntas de escolha múltipla e ainda por a elaboração de um “resumo” de um texto para um terço do seu tamanho, mantendo a estrutura e os tópicos da versão original

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(de qualquer modo, nestes concursos, entram sempre os candidatos “certos”)

Está Tudo Normal, Todos Tranquilos e com Esperanças

Professores, pais e responsáveis pelas escolas esperam estabilidade no início do ano letivo, daqui a uma semana, e dizem haver indícios de que o arranque das aulas vai ser tranquilo.

Ouvidos pela agência Lusa sobre o início do ano letivo 2017/18, responsáveis do setor esperam normalidade, mas apontam a falta de trabalhadores não docentes e de técnicos especializados como alguns dos problemas a marcar o momento.

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Mário Nogueira, pela Fenprof, também espera uma tranquilidade no regresso às aulas que não existiu no passado, mas lembra que ainda é preciso colocar “três a quatro mil professores”. E se o Ministério da Educação (ME) não está atrasado para criar condições para que as escolas abram de forma positiva também “não se pode adiar muito mais”. O ME está a “trabalhar muito em cima da linha vermelha, esperamos que as coisas funcionem”, alerta.

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Manuel Pereira espera um início de ano tranquilo, mas espera também que a revisão da portaria sobre o rácio de alunos por assistente operacional (auxiliar), que o Governo anunciou, seja rápida.

E lamenta o atraso na aprovação dos orçamentos das escolas. “É preciso que os orçamentos das escolas sejam aprovados mais cedo e que à escola seja dada mais liberdade financeira. A expectativa é que o Ministério perceba que as escolas precisam de mais recursos financeiros para poder dar respostas mais imediatas”.

Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), não fala dos orçamentos mas deposita grande esperança de as escolas poderem muito em breve contratar mais assistentes.

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Essa é também a esperança de Rui Martins, presidente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE). À Lusa disse esperar uma abertura do ano letivo tranquila, “quase de certeza” sem falta de professores.

E elogia também a gratuitidade de manuais escolares no primeiro ciclo (embora lamente que outras despesas de educação não possam ser deduzidas a nível de impostos) e a redução do número de alunos por turma, que está prevista em algumas escolas.

E quem discordar disto (só falta aqui o pai Ascensão para a benção ser geral) é lélé da cuca.

E nem vale a pena voltar a referir que a designação geral de “professores” é abusiva e falaciosa.

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