… e considero assim um bocado ofensivo afirmar-se que quem não adere ao pafismo educacional é porque só quer “debitar matéria”. Não sei se era isso que se fazia ai na escola antes desta enorme “inovação”, mas se era… tenho pena.
“Os conteúdos serão os mesmos, são é ensinados de outra forma”, frisou Filinto Lima, sustentando que “o foco passará a estar no aluno, e não no professor a debitar matéria”.
O que acho é que o “pensamento positivo” tem alguns limites e uma coisa é terem-se turmas com currículos flexíveis e outra querer alargar isso a toda a gente, com o apoio de uma enorme Santa Aliança que vai do ME à ANDAEP, passando pela CONFAP e mais umas organizações sindicais, com destaque para o eixo Porto-Gaia, onde o SE Costa encontrou bastante apoio ao que ele parece pensar que é novidade.
Os professores e os pais dos alunos das turmas-piloto da sua escola “ficaram muito agradados”, assegurou.
Então se lhes garantirem o sucesso à partida, os menos informados até atiram foguetes. Nos tempos que correm, só não se bate palmas a aulas por correspondência porque isso significaria que a miudagem ficaria por casa a chatear.
Sim, já sei, sou um desconfiado conservador… um velho do Restelo incapaz de ver o Progresso anunciado há 20 anos.

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