A tutela parece que já desistiu de sublinhar em excesso o carácter “inovador” e nunca visto do pafismo (projecto autonomia e flexibilidade) educacional. Com jeitinho, também acaba por admitir que muito do que se afirma já era feito e que existiam já os “instrumentos” legislativos para dar cobertura a esta tipo de práticas pedagógicas mais ligadas aos “projectos”. O que parece é que passou para a fase de dar a entender a quem questiona com maior informação estas coisas que as escolas precisavam de um “empurrão” para adoptarem este tipo de “boas práticas” com maior frequência, quiçá – digo eu – como modelo único.
E eu pergunto… mas “empurrão” porquê e para quê? Acaso os resultados têm sido maus? Não andam todos a reclamar a paternidade da enorme descida do abandono e da melhoria dos resultados nos testes internacionais?
O que me está a escapar? “Inovar” porque sim, mesmo se não é “inovação” o que já foi feito há 20 anos, foi abandonado e poucos querem explicar porquê, incluindo quem apoia estas medidas, mas ali por 2002-03 colaborou no seu “enterro” ou mais tarde destruiu qualquer hipótese de isto ser feito a sério, com meios humanos e técnicos capazes?
“Empurrão”?
Quem ia muito bem empurrado sei eu… e não era doucement…
Este ministro é a maior decepção desde a Badalhoca Rodrigues. Ele pensa? Ele faz? Ele serve para quê, exactamente? Se é só para fazer figura de banana, até o Jorge Jesus servia.
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