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Desigualdade Digital (Ou Como lhe Queiram Chamar)

What is Digital Gap

1.

New forms of social inequality derived from the unequal access to the new information communications technologies, by gender, territory, social class, and so forth. Learn more in: The Digital Divide in Education in the Knowledge Society

2.

The digital gap and exclusion in the use of the new media technologies. The reasons of this difference can be due to geographical, economic, cultural, cognitive, or generational gap, but in any situation the result is the same: Internet remains a precious way of acquiring and exchanging information, but not so pervasive as mobile and televisions, which can consequently contribute to reduce the gap. Learn more in: Accessibility, Usability, and Functionality in T-Government Services

Digital Divide: The Technology Gap between the Rich and Poor

Even as technology becomes more affordable and internet access seems increasingly ubiquitous, a “digital divide” between rich and poor remains. The rich and educated are still more likely than others to have good access to digital resources according to the Pew Internet & American Life Project. The digital divide has especially far-reaching consequences when it comes to education. For children in low-income school districts, inadequate access to technology can hinder them from learning the tech skills that are crucial to success in today’s economy.

Uma Guerra ao Lado

A que se desenvolve em torno da reutilização dos manuais ou do recurso a manuais digitais. Quem pensa que tem algo de “pedagógico” ou preocupado com o “interesse dos alunos” em primeiro lugar está muito enganado, pois é principalmente uma guerra em torno de interesses económicos e muito em especial dos dinheiros certos da Acção Social Escolar. Muitas das medidas tomadas nesta área têm sido determinadas pela pressão de grandes grupos que querem a estabilização das suas receitas a médio prazo (é o caso de querem a obrigatoriedade da adopção de manuais e ser plurianual). Quanto ao suporte digital, o que está mesmo em causa não é o “manual” em si mas o aparato tecnológico (bem mais caro) para a sua utilização. Como a “oferta” de impressoras a 30-40 euros que precisam de não sei quantos tinteiros a 50 euros o mais pequenino para imprimirem uma centena de páginas com qualidade razoável. Esta é daquelas guerras em que os professores são apenas peões quando acham que vale a pena tomar muito a peito um ou outro partido.

A Ameaça da Pós-Verdade

A verdade é inimiga do populismo. Hoje questiona-se muito o que é isso da verdade. A moda são as emoções, os estados de alma. As opiniões não têm todas o mesmo valor e nada valem perante a realidade dos factos, e neste momento é muito difícil estabelecer essa realidade. (…) Há quem diga que as alterações climáticas não existem simplesmente porque acham que não, ou acham que sempre houve Verões quentes e Invernos frios e que nada de novo está a acontecer, não obstante as provas científicas ou os prémios Nobel que demonstram os factos de forma racional. A razão está em retrocesso, e a defesa dos factos mediante o uso da razão está a ser ameaçada. Para quem fez carreira a acreditar na defesa dos argumentos racionais, é um problema muito sério.

Business as Usual

O presidente da Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional (ANQEP), Gonçalo Xufre, foi condenado pelo Tribunal de Contas (TdC) ao pagamento de multas que podem oscilar entre 2650 euros e cerca de 19.000 euros por duas infracções à lei.

Num despacho datado do início de Setembro, o Procurador-Geral adjunto do TdC, José Vicente de Almeida, determinou que Gonçalo Xufre incorreu em “responsabilidade financeira sancionatória” por ter transferido cerca de 50.000 euros para quatro fundações, sem ter para tal o parecer prévio do ministro das Finanças.

Estas transferências foram realizadas entre 2013 e 2015. Em todos estes anos, a Lei do Orçamento de Estado estipulava que aquele parecer é vinculativo e que a sua ausência dava “origem a responsabilidade civil, financeira e disciplinar”.