A ler, pelo Prudêncio:
AFINAL, OS ALUNOS CABEM NAS ESCOLAS PÚBLICAS
Medina quer gerir escolas básicas e secundárias de Lisboa
De entre as medidas do programa eleitoral do PS consiste a “escola a tempo inteiro” com atividades gratuitas para os alunos do segundo e terceiro ciclos.
Família a tempo inteiro? Cruzes, credo, que isso implicaria alguma regulação dos horários laborais e de condições que permitissem aos pais ter tempo em casa com os filhos em vez de os descarregarem nas escolas do nascer ao pôr do sol. A “escola a tempo inteiro” passa por ser, para esta malta sinal de “progresso” quando é uma estratégia terceiro-mundista de tipo assistencial em sociedade atrasadas do ponto de vista social, económico e laboral.
Quanto ao resto, o que se pretende é alargar a rede de obras públicas municipais e assim recolher milhões e milhões de euros de verbas europeias.
Cada vez perco menos tempo a ouvir ou a tentar aprender alguma coisa com quem pouco sabe. Às vezes, por cortesia, posso fraquejar. Mas são excepções excepcionalmente excepcionais. Pode parecer arrogância e até pode ser que seja, mas é bem mais verdade que é apenas uma forma muito pragmática de gerir o meu tempo, que deve ser desperdiçado de forma muito parcimoniosa à medida que encurta.
Aplicação docente que funciona desde 1987 sem necessidade de recorrer a banda larga ou zingarelhos, que faz perguntas aos alunos e dá de imediato feedback sobre a exactidão das suas respostas (ou ausência delas) e desempenho. Pode não ser muito “gira” ou modernaça em termos de design mas é intensamente interactiva e tem uma assinalável fiabilidade. Não requer mensalidade por parte dos utentes, apenas necessita de um ou outro pastel de nata ali pelas 10 da manhã.