Os alunos só iriam às aulas se quisessem aprender qualquer coisa, conhecimento, competência, capacitação, o que fosse. Mas que quisessem mesmo. Não querendo, poderiam ir para as talkings streets and alleys das escolas, mas não gritar, espojar-se no chão ou berrar para os telemóveis nos velhos corredores, muito menos esmurrar paredes, portas, janelas ou outros equipamentos de uso comum.
E os professores deveriam poder trabalhar e avaliar os alunos que querem aprender alguma coisa, garantindo a esses o sucesso, em diversos níveis conforme o desempenho, desde logo pela sua atitude. Quem quisesse aprender de forma activa teria direito a sucesso e a não “chumbar”, “ficar retido” ou “não transitar”.
Mais flexível do que isto não vejo. Em especial, se dispensássemos lições de moral, formação requentada e secretár@s com escasso ou nulo sentido de Estado. Quanto a ministr@s, nada contra @s ausentes.
Deixo aqui a minha sugestão :
-ninguém reprova , o estudante é avaliado com uma nota de 0 a 100;
-conta tudo para a nota, inclusive o comportamento inadequado;
-no entanto, a nota que obtiver em determinada disciplina, fica no certificado. Para sempre. Do tipo QI ou QE ou nódoa que não sai nem que seja com Skip Ultra Fairy. Aasim quando apresentar o tal certificado para um emprego ou ao ensino superiro, as nódoas estão lá sempre e é como o algodão, não engana.
-quem quiser melhorar uma determinada nota tem um exame final de ciclo para esse efeito. Serve de “aferição” ou “regressão ao valor médio”. Todavia, a nota interna fica sempre no certificado e não pode ser alterada.
Se assim fosse, quiçá os resultados seriam diferentes. Ou talvez não. Who knows? Vou procurar “estudos semelhantes” ou “dados empíricos”.
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Emoldura. Sempre é mais uma moldura para tapar as arranhadelas da Gata na parede.
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“Em especial, se dispensássemos lições de moral, formação requentada…”
Estou numa. Ouvi que os profs estagnaram.
Solta-se-me a tampa. Mas há sempre alguém que subscreve a ideia………
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Politicamente incorreto. Ouço um paizinho afirmar que os profs têm de cativar os alunos para que eles gostem dos profs porque quando ele andava na escola e não gostava dos profs, faltava às aulas. O modelo verdasca & Cia, herdado de benavente & Cia dos tempos idos da ‘educação é paixão’, transforma o processo de aprendizagem num espetáculo de entretenimento e de campeonato de ‘agradar-à-pequenada-para-que-gostem-do-prof-porque-senão-gostam-é-porque-o-prof-estagnou’, pouco importando se trabalha bem ou mal mas importando muito se existem muitos discentes a proclamar ‘o prof é fixe’…
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