Fechou-se apenas mais um capítulo, ainda a menos de meio do enredo. Os acusados são muitos e revelam uma teia de influências bem conhecida que embaraçaria qualquer república decente e deveria fazer alguns não acusados, mas periféricos a este sistema no mundo comunicacional, ganhar algum decoro nas suas intervenções. Não digam que não deram por nada, que era tudo normal. E, muito em especial, não digam que, por razões técnicas, não dá para provar, porque a gravação e tal, o testemunho e coiso. Eu sei que a vitória do isaltino dá força aos que acham que vale tudo, mas continuo a achar que se exige algum pudor a quem colaborou, por acção ou omissão, na tentativa de encobrimento.