Isto faz-me lembrar quando o ME fica todo engalanado com dados divulgados pela OCDE que os recebeu do próprio ME.
Neste caso, a DGAE responde ao PR sobre algo que repetidamente a própria DGAE decidiu estar certo. Mas esperava-se outra coisa por esta via? A substância da resposta é nula relativamente ao que efectivamente se passou (mesmo se a exposição ao PR tinha lacunas evidentes, preferindo descrever em geral do que especificar os abusos processuais). Não sei se alguém se apercebeu do catch 22 disto tudo.
Para quem acreditava muito na mediação do PR… enfim… lamento.
De: DSJC – DIREÇÃO SERVIÇOS JURÍDICOS E CONTENCIOSO <dsjc@dgae.mec.pt>
Data: 23 de outubro de 2017 às 17:35
Assunto: Resposta à comunicação dirigida a Sua Excelência o Senhor Presidente da República
Para:Exma(o). Sra(o). Professora(o),
Tendo sido encaminhado para o Ministério da Educação a comunicação que V. Ex.ª dirigiu a Sua Excelência o Senhor Presidente da República, informa-se que o seu teor mereceu a nossa melhor atenção.
Contudo, importa sublinhar que o Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho, na sua redação atual, determina que para efeitos de colocação, cabe aos candidatos manifestar preferências por horários em Agrupamentos de Escolas ou em Escolas não Agrupadas, sendo colocados somente nessas preferências e de acordo com a ordem de graduação definida no mesmo diploma.
Assim, procedeu o Ministério da Educação.
Sem outro assunto,
Com os melhores cumprimentos,
A Diretora dos Serviços Jurídicos
Susana Castanheira Lopes
(alguns elementos interessantes sobre o trajecto da ainda oficialmente “docente do quadro do Agrupamento de Escolas Pedro Alexandrino”, apesar de não leccionar há 16 anos; aqui com Casanova de Almeida, aqui já com a geringonça; isto é irrelevante? olhem que não… olhem que não…)