Acho interessantes quando vejo algumas pessoas a defender a “luta”, focando o descontentamento no “ministro” e ressalvando “coisas boas” feitas, aparentemente devidas a outros governantes. Até parece que o ministro manda algo de relevante, acima dos centenos, costas, leitões e mesmo porfírios (para não falar em grupos organizados em algumas áreas disciplinares e académicas). Se há coisa que lhe critico é exactamente a sua ausência política e a incapacidade para ir além de clichés requentados, constando que anda mais preocupado em pequenas guerrinhas de grupo do que em políticas fundamentadas e consequentes.
A minha “luta” não é contra o “ministro”, mas sim contra as políticas que, há que o reconhecer, são responsabilidade maior de quem se protege de tudo isto com a conivência de alguns “lutadores” ocasionais à procura de ganhar posições na Corte Costista.