Ganhar a vida a escrever e dizer disparates sem fundamento, por se sentir que a impunidade é a regra e ninguém lhe impõe fact checking. Os ataques de MST aos “corporativismos” (desde que não seja dos espíritos santos banqueiros e afins) são tão demagógicos e biliosos quanto epidérmicos e sem qualquer verificação prévia da sua veracidade. Têm bastante popularidade, porque alguém lhe dá espaço sem qualquer tipo de avaliação ou responsabilização que ele exige a todos os outros. Já nem falo da panca valente que tem em relação aos professores, acerca dos quais chegou em tempos a decuplicar a retribuição por (re)verem exames do Secundário
Então e o que dizer de quem ganha a vida a ser Ministro sem fazer uma pálida ideia do que é o Ensino em Portugal, do que são as escolas e de como funcionam? Sem conhecer sequer um esboço do que é estar, horas e horas, numa sala de aula com 30 alunos cheios de diferentes problemas? Sem ter uma noção aproximada de quem são os professores deste país e dos seus problemas reais?
Há quem saiba tanto sobre Ensino como eu sei sobre gramática do Mandarim e seja, apesar disso, ministro desse sector. Não é para todos. É só para totós.
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O homem é um comentador. Pode dizer aquilo que quiser e bem lhe apetecer, sem grandes consequências, mesmo que às vezes a vontade seja apenas a de lhe desancar com um pau nas costas até partir (qualquer um dos dois). O pessoal é que tem de se por a toques e não acreditar em tudo o que lhe vendem.
Preocupam-me mais os políticos, que também falam e, muitíssimo mais grave, decidem sem o mínimo conhecimento de causa e sem o necessário fact checking. Esses, sim, são o problema.
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