Amanhã no JL/Educação

Começa assim (espero…):

Um Plano Humano para a Educação

Vou regressar a um tema que tenho abordado com alguma frequência e que é o da menorização constante dos elementos humanos na Educação. Continuo a verificar que quando se trata de enumerar os factores decisivos para o sucesso dos alunos é muito frequente colocar-se em primeiro lugar o papel e a qualidade dos professores, assim como quando algo corre mal logo alguém aparece a pedir mais “formação” para os docentes (veja-se o que aconteceu com a divulgação, há pouco mais de um mês, dos resultados das provas de aferição do Ensino Básico), mas depois, em actos concretos, muito pouco se faz para a promoção dos elementos humanos na Educação, seja no plano pedagógico, seja no do indispensável bem-estar docente, preferindo praticar-se outro tipo de prioridades.

(…)

Homem

 

A Crise da Condição Adulta (na Falta de Melhor Expressão para Adulthood)

Não sei se é causa ou consequência ou talvez mesmo as duas da obsessão que agora existe em parecer jovem por fora e querer fingir que se o é por dentro ou, em alternativa, em ser-se incapaz de assumir a idade, condição, vantagens (que existem), mas também responsabilidades de se ser adulto. Só que quando os adultos querem, à força parecer jovens e agir como tal, deixam os que são mesmo jovens sem qualquer modelo de orientação que estruture o seu próprio crescimento, que lhes transmita a segurança de saber ao que se anda cá pelo cimo da terra. O crescente número de adultos carentes de “ser gostados”, de não querer parecer mal, velho, ultrapassado, conservador, acaba por dar um novo significado à expressão “bota-de-elástico”, porque não há nada pior do que se querer passar pelo que se não é e, pelo caminho, nem se conseguir ser o que se deveria. Porque ser peter pan não é para todos, até devido à força da gravidade e não há depuralina que limpe o sistema dessa forma.

Resumindo… a petizada precisa de quem os saiba orientar, dar estrutura, definir o que são limites e transgressões (claro!), mas não apenas de vez em quando, aos fins de semana ou quando é para passar o tempo sem as partes chatas. Estão a crescer, precisam mesmo de alguma oposição para que o id não os transforme em trumps, até porque para isso é preciso linhagem afortunada.

baby

 

A “Minha” Revolução Russa

Há coisa de 25 anos, no âmbito do seminário do professor Medeiros Ferreira no mestrado de História Contemporânea da FCSH fiz um dos trabalhos que mais gozo me deu até hoje.Foi uma análise da presença da Revolução Russa na imprensa portuguesa, entendendo-se por isso o que se passou ao longo de 1917 e início de 1918 (até à paz de Brest-Litovsk) na Rússia.

Em outras paragens já expliquei alguns dos aspectos deste trabalho, das partes que estão publicadas aqui ou ali, e das peripécias que envolveram a sua circulação e possibilidade de publicação integral há cerca de 20 anos (chegou a estar no catálogo da defunta Cosmos), assim como uma ou outra inspiração mais ou menos literal por quem a usou e não quis fazer a devida referência.

(não me chateio muito… um dos casos já está em saldo…) 

Entretanto, porque outros caminhos e prioridades aconteceram, não me preocupei muito mais com a sua divulgação. Ainda considerei a hipótese de a apresentar a alguma editora por ocasião deste centenário, até porque não precisava de muito extensa revisão de conteúdo e bibliografia. A semana passada apercebi-me que o texto foi devidamente citado em algumas peças jornalísticas, o que dá sempre algum prazer em relação a algo que está na gaveta.

Por isso, deixo aqui aquilo que não é uma tese de mestrado (como inferiu Henrique Monteiro num dos artigos em causa), mas apenas um trabalho de seminário feito com um enorme gosto, em tempos em que a net era uma miragem e tudo foi passado “à unha”, hora a fio na BN e na Hemeroteca Municpal.

A versão que deixo aqui é a que corresponde ao texto fixado em finais dos anos 90 do século XX e que usei mais tarde para colocar online, como se percebe em parte pela frase inicial e pela bibliografia: RevRussaPGuinote.

 

Só Um?

A correspondência surge apenas 2-3 dias por semana em algumas zonas, as trocas são mais do que muitas e muitas encomendas – a menos que se paguem os serviços com valor acrescentado – nem vê-las, só o aviso pré-feito a dizer que não atendemos. E não digam que a culpa principal é dos carteiros.

CTT têm três semanas para baixar preço do serviço universal

A Anacom confirmou, em decisão final, que os CTT falharam um dos 11 indicadores de qualidade de serviço exigidos à empresa liderada por Francisco Lacerda. E isso tem implicações no preço praticado até ao final do ano.

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