O giro é que em 2010 (ali pelos 9′ 45”) a criatura ainda usava exactamente as mesmas estatísticas que usa agora (Portugal com o 8º ou 9º investimento em Educação na OCDE, as palavras são quase as mesmas, a evolução nula). A diferença? O miserável que lá estava sabia os números e não estava narcoléptico como aquela gente que agora está no programa da luz apagada na RTP3.
É giro ver aos 19’00” o Miguel Morgado a defender a reforma descentralizadora da Suécia que já estava em reavaliação pelos maus resultados alcançados. E pensar que certa malta, que raramente conseguia alinhar um número ou facto actualizado ou que não fosse repetição automática, um ano depois, andava já toda de fatinho de razoável corte a passar por gurus da comunicação política.
Há alturas em que me interrogo acerca da santa pachorra que eu tive durante anos afio para aturar estes miserabilismos.