E depois há a PT… e a Fundação PT, em cujos relatórios de gestão e contas encontrei coisas deliciosas sobre as prioridades em investimento fundacional. Aquelas publicações que se patrocinam e pagam regiamente a gente que depois aparece em posições interessantes, mas quero sempre acreditar que por mero acaso.
Quanto aos relatórios e contas da PT entre 2004 e 2010 (altura em que as coisas começam a emagrecer), contabilizam mais de mil milhões de euros em marketing e publicidade. Muita gente viveu (comeu, viajou… etc) muito bem nesta altura.
Mas isso agora não interssa nada, certo? Afinal, se o Zeinal papou tantos prémios de melhor CFO e CEO, anos a fio, essas pessoas especializadas no assunto que o avaliavam e publicitavam e entrevistavam com deferência, não poderiam estar erradas, certo?
Nem merece qualquer trabalho jornalístico de investigação a sério, certo? Certíssimo!
O Zeinal e todos os outros. E a moda já chegou cá tarde. De momento o que se pode dizer é que continua a ser assim, quer nessa quer nas outras empresas.
Houve muita gente iludida com o milénio mas ainda ficaram muitos ídolos com pés de barro. Hoje sabemos que a queda de um muro era o mais fácil. Tão fácil que logo aparecem outros a querer reerguê-lo.
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Vampiros e sanguessugas; uma espécie de Charlie Manson da economia.
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