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Ex-procurador acusa Proença de Carvalho e iliba Manuel Vicente

 É um requerimento explosivo do antigo magistrado acusado de corrupção, que entrou esta semana no tribunal: Orlando Figueira acusa Proença de Carvalho de tentar comprar o seu silêncio.
proença
(ainda me lembro, entre tantas outras coisas nebulosas, desta estranha saída…)

Pronto, Pronto, Amiguinhos, Mais Vale Tarde

Parece que o SE Costa fez uma publicação no FBook no dia 1 de Dezembro em que se refere ao ataque em decurso aos professores, por ocasião de um acontecimento relacionado com um seu antigo professor. Ou melhor… na altura a coisa até já tinha esmorecido bastante, pois começara em meados de Novembro. O Alexandre, como seria de esperar, ficou entusiasmado com esta declaração e parece reclamar para si uma “acusação” ao Ministério da Educação (pessoa? organismo?) sobre o assunto. E culpa a RTP por não ter reportado a coisa. Vá lá que parece perceber que não é com posts em redes sociais que um governante deve tratar estas coisas (a menos que se considere como boa a forma trumpista de comunicar e mesmo o original faz as coisas no momento e não 15 dias depois).

Isto seria para rir, se tanto revolteio flexível e autónoma louvaminhice já não cansassem.

Acacio

(se eu poderia evitar este tipo de “picardias”? poder, podia, mas não seria a mesma coisa e os bois e os boys devem ser nomeados sempre que se colocam em stilletos… e a tentarem chegar-se à frente quando chegaram atrasado à fila)

O Meu Problema Com Os Dois Semestres…

… é se para os piores efeitos se transformam em 4 bimestres. As minhas reservas são a dois níveis: será que com os alunos mais novos esse não é um período de tempo demasiado extenso para se fazer um balanço? E mais ao nível da deturpação prática da coisa, será que depois não acabamos a fazer obrigatoriamente reuniões intercalares com toda a burocracia acrescida e transformamos 3 em 4 em vez de 2?

Pessoalmente, com registos “leves” online acessíveis aos ee, sem reuniões adicionais, concordo com a ideia. O problema é o resto, a monitorização e o escafandro todo.

batmannthink

Gostava de Conhecer o Segredo de Fazer Contratos com o Estado em que o Estado Estabelece Regras Lesivas Para os Seus Próprios Interesses

Não compreendo que se criem espartilhos contratuais que não salvaguardam a possibilidade de os revogar quando há questões de interesse público em causa. Ou então é apenas com os professores que isso pode acontecer, seja porque pretexto for. O negócio das cantinas – que é um desastre, como regra com naturais excepções – é um deles. Alguém, na sua enorme sabedoria (por acaso foi malta do PS dos tempos do engenheiro, como seria de esperar) criou um sistema em que, alegadamente, revogar contratos com estas empresas custa dinheiro. Já com os professores, tudo se fez em termos legais para não pagar a caducidade, etc, etc. A uns pagam-se milhões por maus serviços, a outros negam-se umas centenas.

É a cadeia alimentar do “Estado”, quando serviço por decisores mais interessados em satisfazer ambições e interesses privados.

Ministério teria de pagar 150 milhões para rasgar contratos

Repare-se que neste caso já não há problemas em termos regimes centralizados que para outras coisas seriam “estalinistas”. Neste caso, os “liberais” já não se incomodam com a distorção do mercado. O ministro das “escolas-alfaiate” já não se importa que seja com “cantinas de massas”. A adequação do trabalho nas escolas aos interesses específicos em locais dos alunos não chega ao refeitório, gerido por decisões de gabinete. Os defensores da “avaliação do desempenho” dos professores ficam caladinhos e não se lê uma linha sobre isto aos marqueslopes ou aos ou se ouve um pio aos júdices e marquesmendes sobre isto. Mas ouvimo-los tanta vez dizer que os privados fazem melhor tudo. E mais barato, claro. Isto os capuchas&sebastiões não estudam. Até porque apoiaram que decidiu assim. E se estudassem, certamente achariam boa a decisão e culpabilizariam terceiros pela sua má aplicação.

A maior fatia do “bolo” contratualizado pelo Ministério da Educação – aliás, foi mesmo o maior contrato público celebrado neste ano – coube à Uniself, que tem a receber mais de 108 milhões de euros por garantir o fornecimento de refeições durante três anos no Alentejo, Lisboa e Vale do Tejo e Norte, sendo estas duas últimas zonas aquelas onde mais queixas têm sido reportadas desde o início do ano letivo em relação à alimentação. Já a ICA ficou com a concessão da Zona Centro do país. O Algarve é a única região em que não existem estes contratos.

E depois ainda acham que eu exagero nas acusações de hipocrisia a muita desta tropa fandanga que passa pelo ME a clamar a defesa “dos interesses dos alunos”?

Se for contra os professores, a SE Leitão pode investir com toda a ganga jurídica que consegue arranjar, mas contra o lobby das cantinas amocha-se? Aqui já não há firmeza do ronaldo centeno? Pelos antecedentes, percebe-se que a vontade de fazer alguma coisa choca com incompetência, para não dizer pior.

janus

(eu sei que há quem diga que os alunos é que não sabem apreciar as coisas, que são “esquisitos” e “desperdiçam” comida, mas eu garanto que vi com os meus olhinhos armados de lentes com as dioptrias certas que há comida que não é adequada, na qualidade e quantidade, a um almoço de miudagem no início ou desenvolvimento da adolescência… quanto às anunciadas equipas de fiscalização, não se esqueçam de anunciar previamente onde vão)